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O Sr. Samba partiu…

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Foto: Fundo de Quintal/Divulgação. Ubirany em destaque com o ‘repique de mão’.

Tem samba lá no céu…

Onde?

No fundo do quintal daquela nuvem branquinha, branquinha.

Ouça o gurugudum do repique de mão.

É ele!

Ubirany chegou!

Ano de 1978.

Sala de imprensa da gravadora RCA Victor nos arredores da rua Dona Veridiana, bairro de Santa Cecília, reduto da velha guarda da boemia paulistana.

É uma tarde ensolarada que se perdeu no oco do tempo.

A cantora Beth Carvalho reúne-se  com repórteres para divulgar o novo disco que, diz ela, “está repleto de novidades”.

Fala entusiasmada por hora e tanto.

Esgota-se o horário da coletiva – e Beth continua com a língua solta para um grupo de jornalistas – o saudoso Dirceu Soares (Folha), Maria Amélia Rocha Lopes (Jornal da Tarde), Sonia Abrão (Notícias Populares), mais dois ou três que não lembro nome.

Fala de veteranos sambistas que foram redescobertos a tempo de  se corrigir “a grande injustiça”.

Cita Cartola, Nélson Cavaquinho, Carlos Cachaça, entre outros.

Fala de um jovem e promissor sambista.

Nome: Zeca Pagodinho.

Fala da empolgação que encontrou na quadra do Cacique de Ramos, “uma família” que tem a frente os irmãos Ubirany e Ubiratan.

Essa empolgação que o recém-lançado disco tenta retratar.

Foi a primeira vez que ouvi falar dos irmãos Ubiratan e Ubirany, fundadores do grupo Fundo de Quintal.

Beth tinha toda razão:

Eles revolucionaram a levada do samba desde então…

 

1 Response
  • Arlene Sequeira Martins
    13, dezembro, 2020

    Viajei no tempo e nos lugares…..

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