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50 anos depois…

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Fico tentado a replicar hoje a crônica que escrevi em maio de 2008 por ocasião das, digamos, efemérides de 40 anos dos acontecimentos que mudaram o mundo, em maio de 1968.

Coisa de cronista preguiçoso. Mas, gosto tanto daquele texto. Digamos que é fofo, como me disse, certa feita, a amiga Valéria após lê-lo no livro “Volteios”, onde também foi publicado.

Mas, vamos ao que se pode.

Ouso fazer um brevíssimo resumo dos fatos que transformaram aquele momento histórico e ainda hoje, queiramos ou não, repercutem.

Positiva e negativamente.

II.

Naquele ano, em maio, estudantes e operários franceses foram às ruas brigar pela liberdade se ser o que se é e também – e principalmente – pelo respeito aos direitos dos trabalhadores.

“É proibido proibir” – o lema que os estudantes consagraram nas manifestações e os operários encamparam em suas greves vitoriosas. Que puseram em xeque o governo de Charles de Gaulle. Lema que se espalhou para outros países e motivou jovens a se engajarem na utopia de uma sociedade livre, justa, igualitária e, sobretudo, pacífica.

III.

Por aqui, a coisa se deu mais nos campos culturais e artísticos, com consequências óbvias para outros segmentos da sociedade. O político e o social.

A Tropicália de Caetano, Gil e Tomzé, os parangolés de Oiticica, o psicodelismo, o cinema de Glauber Rocha, o teatro de Zé Celso, o Pasquim de Jaguar, Ziraldo e Tarso de Castro e o combustível dos estudantes nas ruas transgrediram os limites do convencional que a Ditadura que aqui grassava tanto queria controlar.

Este incrível contexto que mudou o Brasil – e vai extraordinariamente além dessas parcas linhas – está retratado no livro do jornalista Zuenir Ventura, o clássico “1968. O Ano Que Não Terminou”.

Leitura, diria, obrigatória para entendermos o quanto aquele período ilumina propostas e bandeiras que ainda hoje nos são fundamentais e, convenhamos, andam lá um tanto quanto desbotadas e rotas.

IV.

Quanto ao texto que escrevi, se o leitor quiser ler ou reler CLIQUE AQUI. Quanto à avaliação se é fofo ou não, deixo por conta dos amáveis leitores. Sejam compreensivos…

*(foto: reprodução)

 

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