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A repórter policial

Marinês Campos é uma referência do jornalismo policial brasileiro.

Há tempos não tinha notícias da extraordinária repórter dos áureos tempos em que o Jornal da Tarde fazia e acontecia em termos de grandes coberturas. Tinha um time de primeira de profissionais: Marcos Faerman, Valdir Sanches, Vital Bataglia, Júlio Moreno, Marcus Vinicius Gasques, Percival de Souza, entre outros.

Marinês era uma das estrelas dessa constelação.

Soube ontem que a repórter está fora das lides jornalísticas desde 2006. Aposentou-se por livre e espontânea iniciativa. Mora em Mairiporã, longe do lufa-lufa da cidade grande. Mas, está antenada com tudo o que acontece no âmbito das noticias policiais – e hoje se emociona ao saber de casos mais escabrosos que a TV e os jornais mostram.

Quem me trouxe essas novas?

Fui assistir à apresentação para banca examinadora do Trabalho de Conclusão de Curso, o livrorreportagem “Jornalismo Policial – Feito Por Elas”, de autoria das estudantes Alinne Coviello e Daiana Cheis.

As agora jornalistas foram aprovadas com louvor – e me presentearam com um exemplar do belo livro. Lá, pelas tantas páginas, vejo que elas conseguiram localizar e entrevistar Marinês Campos. Inclusive o livro traz um depoimento importante sobre os bastidores da célebre reportagem que a jornalista fez a partir da experiência que viveu de ficar quatro dias encarcerada em uma penitenciaria paulista:

Aspas para Marinês:

“Quando eles lançaram o Jornal da Tarde aos domingos, a gente ficou maluco atrás de assuntos que chamassem a atenção para vender. Daí pediram para todo mundo sugerir uma pauta, aí eu pensei nisso.”

O livro ainda tem a participação de outro grande repórter, Valdir Sanches, que faz um texto/crônica sobre a própria Marinês Campos.

Leiam o primeiro parágrafo:

“Lembro de uma moça amável que chegou à redação do Jornal da Tarde para ser repórter. Muito educada, seus modos sugeriam que se daria bem em matérias leves, sobre amenidades. Mas foi para a rua e se transformou em uma das melhores repórteres policiais do País (na minha opinião, a melhor)."

O prefácio é de Valmir Salaro, outro notável da crônica policial.

Parabéns, as autoras…