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Alegrias de quintal

Boa noite a todos.

Sejam bem-vindos à Universidade Metodista.

Estou feliz, duplamente feliz, por hoje estar aqui, compartilhando esses belos momentos com vocês, familiares e amigos.

O primeiro motivo de júbilo é que – vou lhes confessar – as colações de grau são das raras reuniões em que um coordenador de curso é convidado e, ao final, está de alma lavada enxaguada em sorrisos e promessas de um mundo melhor.

Hoje aqui multiplico com vocês a sensação é de felicidade plena.

Iria dizer “dever cumprido”, mas fico com “felicidade plena”, pois se encaixa melhor à solenidade tão bonita.

O segundo motivo é receber a honrosa lembrança de vocês, como professor-homenageado ao lado do amigo e também professor Júlio Veríssimo, além de dividir essa mesa com notáveis como o prof. Faro (o patrono) e o prof. Falciano (a paraninfo), o que deixa o velho repórter que um dia fui e o modesto cronista que imagino sempre serei se achando um renomado mestre do saber.

Aliás, tão ansioso quanto vocês, estou ávidos por ouvir a fala dos dois, o que dirão do jornalismo de hoje, de ontem; o jornalismo que está por vir em que vocês serão os protagonistas deste intrincado fazer, indispensável às mudanças e transformações.

Por isso, quero ser breve e desejar a vocês “um cesto de alegrias de quintal”.

Dizer que a essência da vida está mesmo nas coisas simples, sensatas e sinceras.

E que o tempo, caros, não pára no porto, não apita na curva, não espera ninguém…

Daí a necessidade de se ir à luta, desde já.

Jornalismo é uma profissão abençoada.

Mas, por favor, não esqueçam nunca de se fazerem felizes.

É o que importa.

Um abraço a todos.

Parabéns pela conquista.
A primeira de tantas que certamente estão por vir

* Depoimento que fiz durante à colação de grau da turma de jornalismo “José Salvador Faro”, realizado na noite de hoje no salão nobre da Universidade Metodista de São Paulo.