Sign up with your email address to be the first to know about new products, VIP offers, blog features & more.

Assim começou a Copinha

A Copa São Paulo de Futebol Júnior nasceu em 1969 e foi organizada pela primeira vez por Fábio Lazzari, assessor do prefeito Faria Lima à época. “Ele me pediu para que fossem realizados eventos esportivos para a comemoração do aniversário de São Paulo em janeiro. Então, criamos a Copa São Paulo, não só de futebol, mas de basquete, vôlei, handebol e assim por diante”.

Nos dois primeiros anos foram realizadas duas rodadas. Uma no dia 24 e a outra no dia 25, só com os vencedores. Todas as outras modalidades vieram com força máxima, menos o futebol. “Foi difícil para a gente conseguir. Primeiro porque os clubes estavam de férias. Então, a maioria não quis participar – e não participou. Alguns preferiram jogar com a categoria juvenil, antes não existia categoria júnior. Por isso, costumo dizer que a Copa São Paulo nasceu na categoria juvenil”, afirmou Lazzari.

O primeiro clube que aceitou participar foi o Sport Club Corinthians Paulista.

— Fomos falar com o pessoal do Corinthians, e eles toparam. Depois vieram o Juventus e o Nacional. O Palmeiras ficou na dúvida. Mas, quando soube que o Corinthians iria participar, então participou também.

Em 71, logo após o Brasil ter conquistado o título mundial no México, a Secretaria Municipal de Esportes, onde Fábio Lazzari era diretor de promoções, realizou um campeonato de futebol colegial juntamente com a TV Bandeirantes.

— A gente criou esse torneio, que foi um sucesso, mas terminado, a gente não sabia o que colocar no ar. Então, veio a ideia de se fazer um “Robertinho”. O campeonato brasileiro, antigamente, chamava Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Então, criamos o “Robertinho” para a categoria juvenil.

A procura por clubes de outros estados também foi difícil. Mesmo assim, todos quiseram participar e ficaram hospedados nos alojamentos do Pacaembu. Primeiramente, a Prefeitura arcava com todos os custos da competição. Depois que a Copa foi dividida em sedes, cada cidade passou a arcar com os custos, além de contar, muitas vezes, com patrocinadores e se tornou o que hoje é.

* Trecho do livro-reportagem “Fábrica de Jogadores – A Trajetória da Copa São Paulo de Futebol Júnior”, de autoria de Matheus Almeida Trunk e Rafael Cabral Braz, apresentado como trabalho de conclusão do curso de Jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo.

* FOTO NO BLOG: Camila Bevilacqua