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Do oráculo do Millôr

Olá…

Prometo. Juro. Não aborrecer meus prezados cinco ou seis leitores com o noticiário do dia. Sequer vou comentar sobre o homem da mala livre da prisão, todo pimpão, de volta pra casa, onde desfilará de tornozeleira para gáudio do Presidente Tabajara que andava preocupadíssimo com a situação do seu dileto amigo e assessor para assuntos, digamos assim, estrambóticos. Recolher uma valise de 500 mil reais em um discreto restaurante, por exemplo.

Sei, sei… Prometi e não estou cumprindo.

Paremos por aqui, então. Antes que meus raros leitores reclamem do “samba de uma nota só” (triste nota da desesperança, por sinal) que adotei como temário dos textos das últimas semanas.

Serei direto e reto. Recolho frases esparsas do oráculo de Millôr Fernandes – “Reflexões Sem Dor” para abastecer o nosso Blog hoje. Afinal, como ensinou o autor, “livre pensar é só pensar”.

II.

“Todo mundo leva pau no exame de consciência”.

(Juro que não pensei no ministro Marco Aurélio Mello, do STF, aquele devolveu o mandato para Aécinho das Candongas.)

III.

“Quando alguém, diz que você é exatamente como ele imaginava, não pergunte o que exatamente ele imaginava”.

(Se alguém aí pensou no ministro Gilmar Mendes, também do STF, juro que não foi de propósito.)

IV.

“Faltam palavras para descrever a imensa onda de palavras sem sentido que invadiu o País”.

(Esta, eu confesso, dedico ao nosso Presidente Tabajara e seus múltiplos pronunciamentos.)

V.

“Em política, o que te dizem nunca é tão importante quanto o que você ouve sem querer”.

(Para o pessoal da Imprensa que cobre o Congresso)

VI.

“De que é que se deve ter mais vergonha – da extrema pobreza de muitos ou da extrema riqueza de poucos”.

(Para os nossos congressistas, ficarem atentos à sua verdadeira função)

VII.

Para finalizar, uma histórica (que talvez explique tudo):

“E como dizia Dom Pedro, acordando de ressaca no dia 8: Eu ontem proclamei o quê mesmo?”