Foto: Governo do Estado de SP
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Ontem não escrevi.
Plena segunda-feira de uma semana importante para o mundo, com vários países anunciando o calendário da vacinação e as notícias por aqui seguiam contraditórias ao balanço das horas.
Me perdoem o atento leitor e fiel leitora.
No fim da tarde, um tanto desiludido com o desatino de quem trata da urgente vacinação como instrumento de marketing eleitoral, postei uma breve reflexão sobre o momento (triste momento) que hoje vivemos.
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Deu no Correio Braziliense:
Vacinação contra covid-19 no Reino Unido começa nesta terça
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Deu na Folha de SP/UOL:
Se CoronaVac for aprovada, SP deve iniciar campanha em 25 de janeiro
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Recebo no e-mail a news letters do jornal El País:
“É no final do primeiro semestre, ali meados do segundo trimestre, que começa a campanha mesmo de vacinação” contra a covid-19 no Brasil.
A avaliação, que contraria os prazos do Planalto e leva em conta as diferentes entregas de vacina e a megaoperação logística envolvida, é do ex-secretário de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira. Responsável por formular as primeiras estratégias de combate à pandemia até sair em meio às turbulências políticas e ideológicas na pasta.
Oliveira conversou com a repórter Beatriz Jucá, do jornal El País.
O ex-braço-direito de Luiz Henrique Mandetta defende que o Brasil trabalhe com todas vacinas — as que necessitam de refrigeração especial, como a Pfizer e Moderna, deveriam ser adquiridas para profissionais de Saúde, por exemplo– e que aplique sem mais atrasos a técnica de rastrear casos usando a capilaridade do SUS.
Ele também cobrou que o Conselho Nacional de Medicina se posicione contra a cloroquina e também defendeu a inclusão de professores entre grupos prioritários.
“Já está demonstrado em alguns municípios do Brasil e também do exterior que escola aberta é muito mais segura do que bares e restaurantes.”
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Deu no G1:
“Após SP divulgar data de vacinação, Anvisa diz que não recebeu dado ‘essencial para avaliação’ do CoronaVac”
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No fim da tarde, os jornais publicam:
“Bolsonaro promete vacina “gratuita e não obrigatória” se aprovada pela Anvisa”
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Lembro que, quando criança, por essa época do ano, o pai trazia para casa o Almanaque Biotônico Fontoura. Lá havia uma seção que se intitulava Pensamento do dia.
Ouso resgatá-la hoje, lá do mais antigo dos anos quando o sonho era possível e viável:
“Somos as nossas escolhas.
Pagamos por nossos equívocos”
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O que você acha?