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Escova e a mulher ideal

“Cansei de ficar sozinha.”

Quando leu a frase na Revista Contigo da vez, o amigo Escova não acreditou.

Rápido, preparou uma muda de roupa – e decidido rumou para o Rio de Janeiro.

Escova, o Dom Juan das quebradas do mundaréu, é homem de atitude.

“Como deixar essa lindeza numa aflição dessas”, ele me confidenciou antes de pegar o Metrô para o Terminal Tietê em busca de uma vaga no Cometão velho-de-guerra.

A “lindeza” a que ele se refere é ninguém menos que a belíssima Luiza Brunet que foi entrevistada pela revista e o desabafo repercutiu em diversos portais e nas redes sociais.

Escova é um sem-noção.

Às vezes, eu que o conheço há tanto tempo não acredito do que ele é capaz de fazer por um rabo de saia.

Ainda recentemente ele se destemperou de amores pela goleira da seleção americana, Hope Solo.

Nesta tarde, quando nos encontramos na Estação Sacomã, aproveitei a oportunidade para zoar um tantinho com ele.

Perguntei:

— Por falar em beldades, Escova. Você se desiludiu com a moça por que os Estados Unidos perderam para o Japão na final da Copa do Mundo feminina?

A resposta que ouvi foi mais surreal ainda.

“Antes disso, amigo, antes disso. Quando soube que a Jenniffer Lopez estava se divorciando não consegui controlar meus sentimentos. Eu acredito em almas gêmeas, amor eterno… Você sabe, ela é a mulher da minha vida.”

Segurei o riso, e continuei provocando:

— Ué, mas agora você já está correndo atrás da Brunet. Que paixão é essa?

Quando o assunto é esse, Escova sempre surpreende:

“Ora, amigo, procurei a moça mora no twitter e no facebook. Como não encontrei, resolvi não me desesperar. O que é do homem o bicho não come. Depois, até parece que você não sabe aquela verdade definitiva sobre a mulher ideal?”

Tolo que sou, me dei ao trabalho de perguntar:

— Qual?

“A mulher ideal é a que estiver mais perto.”