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Escova não é mais o mesmo…

Dizem as más línguas que o amigo Escova não é mais o mesmo.

Que assim como Ronaldinho Gaúcho e Júlio César estão para a seleção brasileira, seu tempo de Dom Juan das quebradas do Sacomã já passou.

Faz algumas semanas que não encontro o amigo, por isso não posso emitir qualquer opinião.

Da última vez que eu o vi, lá pelas imediações da Estação Sacomã do Metrô, percebi que estava um tanto reflexivo, sem o punch de outrora. Fiz até um post sobre a nossa conversa – “Escova, o pensador e a nova mulher” – que publiquei no dia 7 de fevereiro.

Se quiserem, podem dar uma espiadinha.

Mas, voltem aqui, pois tenho novidades.

Na verdade, são duas histórias que Escova protagonizou e que, a bem da verdade, nem seus cabelos acajus conseguem disfarçar a cruel realidade.
Não fui testemunha das tramas. Por isso, vou lhes vender o peixe como me contaram.

Dia desses, Escova estava pela aí em sua ronda diária pelos botecos e afins daquele canto do Ipiranga quando viu uma morena linda, de traços suaves e sorriso gentil, caminhar em sua direção.

Vinha com passos de Giselle e ares de menina travessa.

Como reza a cartilha de todo homem com H maiúsculo que se preze, é fundamental não mostrar interesse exagerado nessa hora.

Foi o que fez Escova. Virou goela baixo o Steinhaeger e preparava-se para saborear a cerveja quando a voz da moça se fez música para os seus ouvidos:

— Você é o Escova, não é?

Quem foi rei nunca perde a majestade, pensou o Pimpão. Agora é dizer duas ou três bobagens divertidas, escolher a alcova e derrubar a faceira. Que se mostrava toda-toda interessada:

— Então trabalho aqui perto. Há tempos estou de olho em você.

Grande Escova, comemorou consigo mesmo, em silêncio. Tudo nos conformes, como nos velhos e bons tempos. A não ser por um reparo que a moça cuidou de fazer:

— Então Sr. Escova, eu sou neta da Guiomar. Ela diz que estudou com o Sr. no Grupo Escolar Visconde de Itaúna, queria tanto lhe ver. Está tão doentinha…

Escova desconversou.

* (Amanhã conto a outra…)