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Esperança, teu nome é…

“Assim como um velho amigo distante, o brasileiro, hoje, também não sabe onde anda aquilo que lhe era tão nato e o que o distinguia de outros povos: a esperança. Ela não nos fazia melhor, nem pior do que outras nações. Mas, éramos bem mais brasileiros, felizes e sonhadores.”

Começo a conversa de hoje por onde, ontem, terminei.

Por dois motivos:

1 – Depois de idas e vindas, ainda hoje persiste o buraco existencial que descrevia o trecho final da crônica ‘As Diretas, os Amigos e a Esperança’, publicado originalmente na coluna Caro Leitor, de Gazeta do Ipiranga, em junho de 2001, na antevéspera do pleito presidencial de 2002. Tanto naqueles idos, como em nossos dias, vivemos um triste momento de desalento político institucional em todos os sentidos: ético, moral e social. Parece que estamos fadados à estagnação ou, pior, ao retrocesso. São mais do mesmo os projetos de políticas públicas que nos apresentam os tais presidenciáveis. Se quem está no Poder parece conviver com ‘a fadiga de material’ após doze anos de mandato, os dois principais candidatos opositores apóiam-se no discurso frágil da crítica pela crítica, como ‘magos’ que, assim que um dos dois assumir a Presidência colocará o País nos trilhos, na rota do futuro. Por vezes, lembram-me certo presidente collorido e a espiral de equívocos que o tall nos legou e, pelo o qual, penso por vezes, ainda hoje pagamos.

2- Vale desde já ficarmos atentos, pois viveremos uma das mais renhidas disputas eleitorais deste período pós-ditadura. Não nos deve mover o ódio e as esquizofrenias – muitas vezes presentes nas manifestações de junho do ano passado – e, sim, o resgate da esperança de construirmos, juntos, um Brasil de todos os brasileiros,

Um terceiro motivo é mais de ordem pessoal, e igualmente esperançoso; divulgar o ebook Das Coisas Simples, Sensatas e Sinceras que lancei ano passado pela Amazom.com. Reúne crônicas sobre fatos e acontecimentos do Brasil e do mundo, publicadas na coluna “Caro Leitor”, de 1995 a 2003. Selecionei 60 textos que narram, em tom de bate-papo, o 11 de setembro, a derrota da Copa de 1998, a derrocada do prefeito Celso Pitta, a posse do presidente Lula, a história de Madre Paulina e outros tantos fatos que pude cobrir como repórter e colunista.

É isso!