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Irmão desconhece irmão…

Não vi, não estava lá…

Vou ‘vender o peixe’ com base no relato do amigo Serginho que foi à Praça da República, no sábado, ver o show de Paulinho da Viola que fez parte da programação de 460º aniversário de Sampa.

Lá pelas tantas apareceram os blaks blocs, no barulho de bagunçar o coreto e acabar com o samba de fino trato e impecável elegância do grande Paulinho da Viola.

Conta o amigo que os próprios espectadores se revoltaram com a intervenção, e na base da intimidação deram um chega pra lá na rapaziada da viseira e da jaqueta preta.

Os blaks preferiram não encarar e bateram em retirada para zoar em outra freguesia.

É bem verdade que, no início da noite, a Prefeitura, organizadora do evento, para evitar outros contratempos, decidiu cancelar os festejos que fechariam a rica programação de aniversário.

Lamentável, e preocupante.

Ainda mais se levarmos em consideração os tumultos – e o desfecho dos mesmos – que se deram no mesmo sábado, nos protestos contra a realização da Copa do Mundo no Brasil.

É certo – vide pesquisas recentes – que as multidões que tomaram ruas e avenidas em junho passado já não apóiam o quebra-quebra que acaba acontecendo nessas ações.

Se somarmos a esse estranhamento, a alucinação que a Copa do Mundo provoca naturalmente no povo brazuca, temos tristes indícios para se temer por eventuais enfrentamentos das turbas .

Imagine a abertura da Copa, em São Paulo, os torcedores aflitos para chegar ao Estádio do Corinthians, tendo que enfrentar as barreiras da PM por questões de segurança mais os embaraços causados pelos manifestantes…

Imaginaram?

Imaginaram as consequências de um provável confronto?

Pois, então…

Não quero ver, nem estar por perto.

Quando irmão desconhece irmão (salve Paulinho da Viola!) aí vem o vendaval…