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Mudou ou não mudou?

"O caminho que desce e o caminho que sobe é o mesmo" (Heráclito)

01. Entender o momento atual. Eis o grande enigma dos brasileiros de boa vontade que vêem passar as eleições municipais com, queiramos ou não, um saleroso gostinho de vingança e de tombo em quem estava no Poder. O que virá, porém, todos sabemos, ainda é um mistério…

02. É sempre penoso imaginar que nada muda, embora todos os movimentos indiquem a mudança. Tem sido assim desde os tempos da Nova República de Tancredo Neves, do cruzado de José Sarney, das eleições diretas para presidente (que deu no absurdo chamado Fernando Collor) e na escolha, para dois mandatos seguidos, de Fernando Henrique Cardoso…

03. Em essência, nada mudou. A pérfida bruxa só muda de nome. Mas, não de objetivo. Um dia chamou-se inflação; outro recessão. Às vezes, usa as vestes dominadoras da globalização; mais para frente, disfarça e só atende pela alcunha de neoliberal…

04. Tenha a forma que tiver, o que continua em xeque é o pão nosso de cada dia. O salário que mingüa, o emprego que desaparece, as injustiças que proliferam… Tenham a forma que tiverem; do juiz Lalau ao menino do semáforo, que toma na mão grande o nosso carro, os nossos trocados, a nossa dignidade. Em última análise, levam nossas garantias de alcançarmos num curto espaço de tempo os padrões sociais desejáveis a uma Nação que se quer contemporânea e, socialmente, mais justa.

05. Vamos dizer no popular. Um País onde se possa viver em paz com sonhos e esperanças, escolas para as crianças, habitação para a família, a mesa sempre farta, assistência médica, segurança nas ruas e outras cositas más que nos fariam sentir mais gente, e mais felizes…

06. Tomara que essa leva de prefeitos e vereadores eleitos tenham não só o cheiro do povo. Mas, trabalhe efetivamente para melhorar o dia-a-dia de cada um de nós. Seria o começo — o bom começo — da grande mudança…