O empresário do garoto Neymar não quis falar para a Rádio Bandeirantes.
Quando ontem à noite ouvi essa notícia, fechei questão sobre o assunto.
A corda arrebentaria para o lado mais fraco: o bom técnico Dorival Júnior que, em outras ocasiões, foi tolerante demais com os novos meninos da Vila e desta vez resolveu dar um basta. Até porque o que vimos no domingo foi só a ponta de um iceberg de pequenas grandes vaidades, faltas e indisciplinas.
Dito e feito.
Hora e tanto depois, veio a confirmação.
O técnico estava fora da Vila.
Lamento a decisão. Mais do que previsível – e típica da cartolagem nativa.
“Aqui mando eu”, como eles gostam de proclamar aos microfones e a todos os ventos.
E nem me venham com a discussão vazia de que Dorival Júnior excedeu-se – e quis ser mais realista do que o rei – que, no caso, não é o grande Pelé, primeiro e único.
O que mais posso lhes dizer sobre o caso Neymar?
Talvez, de primeira, citar os versos de Caetano para a eterna Sampa.
“A força da grana
Que ergue e destrói
Coisas belas”
Talvez hoje o tal empresário queira falar do acerto da decisão da diretoria santista.
Afinal, o menino é patrimônio do clube. Vale milhões de euros.
Nada mais enganoso.
Depois de tudo que li e ouvi, me ocorre a inevitável dúvida:
E não é que o Dunga tinha mesmo razão!
** FOTO NO BLOG: Camila Bevilacqua