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O encontro

Amanhecera…

O sol iluminava a cidade.

E eles se sentiram, assim, em estado de graça.

Saíram para tomar o café da manhã – e mal se davam conta do que lhes acontecera na noite passada.

Ainda estavam em transe.

Ele a olhava discretamente enquanto caminhavam.

Ela seguia cabisbaixa ainda a ruminar o impacto daquela noite.

– Seria assim da próxima vez?

Sentia-se um tanto envergonhada.

– Como foi que aconteceu?

Só então se deu conta de que a iniciativa foi toda dela.

Ele por sua vez estava encantado.

Tirara a sorte grande naquela noite de sexta-feira em que nada prometia acabar tão bem quanto acabou.

Estranhou a confusão de sentimentos.

Nunca se sentira assim.

Queria que o tempo parasse para estar mais tempo perto dela.

(…)

As pessoas caminhavam ao redor do casal em silêncio e não se davam conta do que realmente acontecia.

Se reparassem melhor, veriam o quanto os dois ainda estavam amarfanhados pelas estripulias de uma noite com sol.

Não, ninguém se dá conta de quando essas coisas acontecem. Da plenitude do encontro…

Talvez eles próprios ignorassem a proporção daquele encontro.

(…)

Ainda em silêncio – e cúmplices nos olhares – entraram numa dessas padarias modernas repletas de doces atrações.

Pediram o tradicional, uma média com pão na chapa.

Riram da trivialidade do pedido.

E, quando os olhares se cruzaram e as mão se tocaram espontaneamente, só aí descobriram surpresos que era para sempre.

 

(*foto: arquivo pessoal)

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