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O imprevisível jogo do amor

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Aproveito o 12 de junho/Dia dos Namorados para publicar o prefácio que escrevi para o livro Os Homens No Jogo do Amor , de Verònica Patrícia Aravena Corte  e Thais Menezes, a ser lançado no próximo dia 27, no Cafetown, em São Paulo.

O livro nasceu do trabalho de conclusão de curso que ambas desenvolveram no curso de Psicologia.

O prefácio, das minhas frágeis observações sobre o imprevisível jogo do amor.

O amor não se anuncia com o soar de trombetas.

Com o rufar de tambores, os tiros de canhão.

Vem como folhas ao vento a ziguezaguear, sutil, sobre tudo e sobre nada.

Há que se reconhecê-lo.

E, permitam-me, ouso compará-lo com o sol a se esquivar por trás das montanhas.

Temos um tempo certo para captá-lo em todas nuances da manhã que se projeta ou do fim de tarde que se esvai.

Escrevo-lhes essas platitudes a partir da leitura dos originais do trabalho de conclusão de curso de Psicologia, meticulosamente elaborado por Thais de Menezes e Verònica Patrícia Aravena Cortes.

Uma dissertação de título elaborado…

Novas Formas de Encontro e Velhas Formas de Amor?

A Sedução Amorosa no Século XXI.

Um Estudo da Psique Masculina à Luz da Psicanálise 

… E proposta, no mínimo, instigante: dissertar a partir de um pensamento científico sobre a sinuosidade, o descontrole, os mistérios de um querer em tempos de amores vãos, líquidos e fortuitos; mas, ainda assim, e apesar de tudo, eternos. Sempre eternos.

As autoras têm como fio condutor da pesquisa um mergulho na obra de Freud sobre a psique masculina e o amor. Como aplicá-la nesta (Nova?) Era amplamente dominada pelas redes sociais e o mundo virtual.

Numa linguagem entre o coloquial e o acadêmico, Thais e Verònica aprofundam o discurso sobre o amor. E vão além: projetam o necessário arcabouço teórico para que o leitor vislumbre os inefáveis caminhos de um sentimento único, pleno. E inevitável.

Ah, o amor!

Que inspira poetas, seresteiros, namorados…

Que, por séculos e séculos, sobrevive na literatura e no real da vida, como um dilacerante enigma, uma inesperada vertigem, o passo pr’uma armadilha, a doce esperança, a realização de uma vida.

Ah, o amor!

Que bom que agora tenha inspirado Thais e Verònica a nos entregar este belo tratado de sobrevivência; pois, mais do que nunca, vale lembrar o verso famoso de outro inveterado romântico, Vinícius de Moraes:

A vida é a arte do encontro

Embora haja tanto desencontro pela vida.

Parabéns, moças!

A trilha sonora passa longe das engenhocas digitais, dos estudos científicos, de todo e qualquer prazo de validade…

É das antigas.

E, permitam-me dizer: é eterna.

Ouçam!

Foto: arquivo pessoal

 

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