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O post de sábado

O post de sábado “Um até breve…” causou algumas confusões, posteriormente relatadas a mim por alguns dos meus fiéis cinco ou seis leitores.

Alguns imaginaram que o autor – este humilde escrevinhador – seguiria os passos do amigo Escova e se mandaria do país.

Outros pensaram coisa mais radical. Que abandonaria o emprego, os amigos, os raros leitores e viveria recluso num ponto qualquer do Planeta, preferencialmente no alto de uma montanha, de espinhoso acesso, isolado de tudo e de todos. Pois, como diz o Bernardo, meu sobrinho-neto de quatro anos, “o Rodolfão é muito malucão”.

Apesar de que, quem bem me conhece, sabe: se o lugar é “de espinhoso acesso”, não é pra lá que eu vou. Nem de teleférico, pois não acho nada seguro…

Mas, acreditem: houve até quem imaginasse que eu pararia com o Blog, justo agora que estamos prestes a completar 3 mil posts.

Entre esses, soube que os ‘inimigos’ aplaudiram a ideia:

– Até que enfim, o cara se tocou que não estava agradando…

Mas, houve também quem lamentasse.

Para esses, eu continuo o meu cotidiano blogar.

(…)

Foi só uma brincadeira, repito.

Mas, confesso que, dias há, em que essas possibilidades passam pela minha cabeça. Como os amigos bem sabem, sou um senhor de idade provecta que, como diria o compositor Sílvio César (conhecem?), “eu sou apenas o que sou”.

Aliás, como faz sentido hoje, para mim, a letra da canção “ O Moço Velho”, deste grande e desaparecido autor:

“Eu sou um livro aberto sem histórias
Um sonho incerto sem memórias
Do meu passado que ficou

Eu sou um porto amigo sem navios
Um mar, abrigo a muitos rios
Eu sou apenas o que sou

Eu sou um moço velho
Que já viveu muito
Que já sofreu tudo
E já morreu cedo

Eu sou um velho moço
Que não viveu cedo
Que não sofreu muito
E não morreu tudo

Eu sou alguém livre
Não sou escravo e nunca fui senhor
Eu simplesmente sou um homem
Que ainda crê no amor”

(O próprio Silvio César e Roberto Carlos gravaram essa canção. Faz alguns muitos anos. Eu prefiro a versão do compositor. Enfim… Não entendo o porquê as rádios não tocam mais músicas assim.)