Parece estar na moda entre os profissionais de Imprensa e os estudiosos da Comunicação Social tentar definir o que é jornalismo. São tantas e tamanhas as novidades tecnológicas e comportamentais na área das mídias que dificilmente alguém poderá cravar o que é e o que deixa de ser notícia ou entretenimento, o que é o que deixa de ser informação para se transformar em negócio.
Enfim, uma discussão e tanto.
Hoje na aula magna do curso de pós em comunicação da Universidade Metodista de São Paulo, o professor Manuel Carlos Chaparro, falou durante e hora e meia sobre o protagonismo das fontes no fazer jornalístico – e tangenciou o assunto, propondo série de interpretações saudavelmente possíveis e cabíveis.
Ninguém me perguntou.
Mas, instado pelas circunstâncias, ouso aqui tentar uma resposta a tão inquietante questão; o que é jornalismo?
Serei breve:
“Jornalismo é a mediação das demandas sociais, com vista à promoção das transformações sociais e, prioritariamente, do bem comum. Para tanto, é fundamental que o profissional de Imprensa respeite os três pilares essenciais da função: o respeito à verdade factual, o exercício da crítica independente e o poder de fiscalização.”
E tenho dito.
O debate continua…
