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O que se passa…

E a Grécia disse não.

E a União Europeia se arrepia e diz não ao não.

O inverso do lema dos estudantes em abril de 68 na França:

“É proibido proibir”.

Caetano talentosamente o surrupiou para a canção do Festival que Gal cantou, entre vaias e aplausos, com alma e coração – e cabeleira.

Foi um momento mágico da TV e da música brasileira.

Hoje, o post será o que for.

Perceberam, né?

II.

A segunda-feira me surpreende com um sol esquivo que, da janela do 19º andar, vejo se espalhar pelas ruas da cidade onde moro. Entusiasmado, tentei uma caminhada matinal, mas logo desisti. Ele (o sol) brilha, mas não aquece – e, de resto, eu não estou no barato.

Fujo da caminhada e do noticiário político e econômico.

Há outros assuntos em pauta…

III.

“Os preconceitos ladram, e a caravana passa”.

A menina-mulher da pele preta Maju respondeu aos ímpios e tolos e sem-noção.

A garota-do tempo do Jornal Nacional foi vítima de racismo.

Em pleno século 21 – e no Brasil.

Pode?

Tem preconceito, sim. Mas, há também muito de inveja.

“Ser feliz é tudo que se quer”, ensina a canção dos irmãos Kleyton e Kledir (Lembram-se deles? É do meu tempo).

E a moça recende felicidade naquilo que faz e na vida.

IV.

Mais uma daquelas decepções que fazem um buraco na fé dos que ainda ousam sonhar e acreditar.

Como aquela descomunal – e inimaginável – reação dos ímpios contra o apresentador Jô Soares.

Como diria o Irmão Fidélis, nos idos tempos do Colégio Nossa Senhora da Glória:

– Jesus, Maria, José, o que se passa?

Ops…

Desesperança, nunca, jamais – valeu Marieta.

Sigamos atentos, mas acreditando.

V.

Falei em Gal, lá em cima; retomo agora a personagem.

Ela completa 50 anos de carreira – e fez belíssimo show em Sampa que segue em temporada Brasil afora.

Além de ser uma extraordinária cantora – entre as melhores da MPB -, ela teve papel fundamental no fim dos anos 60 como porta-voz da obra dos baianos, Gil e Caetano, em terras brasileiras.

Os dois estavam no exílio, em Londres. Por aqui, brilhantemente, ela segurou a bronca dos broncos da ditadura.

Seu disco “Fa-tal” (1971) causou um escândalo (que à época chamávamos de ‘desbunde’) e a projetou, definitivamente, entre as melhores.

VI.

Termino com o conto de fadas às avessas vivido por Ana Luisa Castro que venceu o concurso Miss Mundo Brasil 2015, mas precisou renunciar a coroa porque, descobriu-se depois, que é casada com um rapaz belga (os papéis da legalização do casamento ainda estão em andamento).

“O título seria por um ano” – disse a moça. “O amor é para sempre”.

Uhuhuh…

Explico a expressão “contos de fadas às avessas”, pois quem se deu bem na paradinha, desta vez, foi o príncipe belgicano.

A moça é lindíssima, lembra um tantinho a Maju e soube, com garbo e elegância, dizer sim ao sim.