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O telegrama

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Fotos: Jô Rabelo

Não me recordo exatamente em que ano foi.

2010, talvez.

Pode ter sido um tempinho depois.

Deu-se o o painel sobre Grandes Reportagens do Fantástico no auditório da Universidade onde eu trabalhava.

A mesa de convidados seria formada pelos notáveis José Hamilton Ribeiro (o Repórter do Século), o saudoso Geneton Moraes (que fez, entre outras, brilhantes entrevistas sobre os generais ditadores), Luíz Carlos Azenha (de ampla experiência em coberturas internacionais), Ricardo Kotscho (um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro) e… eu.

Seria o mediador dos eventuais debates. Que, na verdade, não aconteceram. Todos lembraram, com humor e talento, passagens de suas carreiras – e foram unânimes em ressaltar: a essência do jornalismo é (e sempre será) a reportagem.

Uma noite inesquecível.

De minha parte, assim que assumi o meu posto na mesa, não tive a menor dúvida.

Longe dos microfones, combinei com Kotscho em uma conversa ao pé d’ouvido (foto):

“Se alguém da plateia me perguntar o que estou fazendo aqui em meio a tantos bambambans do jornalismo, já sei o que vou dizer. Que também não sei exatamente o motivo. Vim apenas entregar um telegrama. Você confirma, ok? E estamos conversados!”

A propósito Kotscho continua, mesmo no recesso do isolamento social, um repórter atilado a denunciar as mazelas desses tempos tão obtusos.

Tem uma coluna diária no UOL, e vale a pena acompanhá-lo.

O texto de ontem é um perfeito retrato desses dias.

CLIQUE AQUI PARA LER BALAIO DO KOTSCHO

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