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Poeta, Poliana e Gentil

Recolho o lamento de amigos inconsoláveis com a anunciada saída de Patrícia Poeta da bancada do Jornal Nacional.

– Como viver sem o seu boa-noite diário? – diz um deles.

Tento em vão consolar a ele e aos outros – mas, não há conforto que os ampare.

Temem que fique fora do ar para sempre.

Exageram, eu sei, mas não deixo de me divertir com a polêmica que anima a roda de marmanjos à beira do balcão de uma padaria da vida.

Culpam o William Bonner, “o marido que é poderoso na Globo”, os vacilos que rolaram na entrevista com os presidenciáveis, a perda de audiência do telejornal, o lobby pro Renata Vasconcelos (a provável substituta) e outras cositas mais.

Na boa, não entro no mérito das discussões.

Uma organização do porte da Venus Platinada tem lá seus motivos (e seus segredos) para trocas e, digamos, restauro.

Não deve ser fácil ser líder de audiência, mas “é rosinha flor”, como diria o jagunço Riobaldo.

Quanto às aflições dos meus parceiros revelam o quanto já nos cansou falar de eleições, escândalos, da lida diária, do trânsito engarrafado e do futebol que diverte, mas não convence.

No meu caso, e do jeito como as coisas andam no meu Palestra, melhor mesmo falar das musas da TV. Inclusive, e antes que tentem mudar de assunto, proponho uma avaliação técnica, profissional e estética da futura apresentadora do Fantástico, Poliana Abritta.

De pronto, ninguém lembrou quem era.

Só depois de algumas indicações – é repórter em Brasília, fez a série “Globo Mar”, já apresentou o Jornal da Globo ao lado do William Waak – o pessoal rememorou legal e logo a saudamos com um velho código nosso, ainda dos tempos da Velha Redação de piso assoalhado, para elogiar as moças que estavam ao alcance dos nossos olhos:

“Bela espécie, rapaziada!”

– Pô, ela é mãe de trigêmeos, vamos respeitar, desconversou Escova, justo ele o Dom Juan das Quebradas do Sacomã.

Estranhamos, mas logo ele desfez qualquer mistério sobre a razão da ponderação tão ponderada:

– Eu apostaria todas as minhas fichas na Fernanda Gentil (repórter e atual apresentadora do Globo Esporte/São Paulo). Ela é muito talentosa.

Carregou na qualificação da frase final, e não é que todos concordaram com ele!

O Escova pode não entender de programação de TV, de escalação de cast, de índices de audiência e que tais. Mas, é um bom repórter das antigas e de mulher, há que se reconhecer, o cara entende e tem história.