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SP Creole

Resumo do trabalho de conclusão de curso SP Creole – a Vida dos Haitianos na Capital Paulista, realizado pelos estudantes de jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo* e aprovado na banca com nota 10:

“Extorsão, roubo, furto, fome, sede, noites mal dormidas. Ao sair do país de origem em busca de trabalho no Brasil, grande parte dos haitianos encara uma rota ilegal. Esse fluxo migratório teve início em dezembro de 2010, quando o Brasil abriu as fronteiras àquele povo vitimado pelo maior terremoto da história do Haiti, em doze de janeiro daquele ano. Os vistos humanitários demoram a sair na embaixada brasileira em Porto Príncipe. Mas, o entrave burocrático é apenas um dos tantos obstáculos que os haitianos precisam enfrentar. A vida precária (50,16 por cento vivem abaixo da linha da pobreza e 24, 5 por cento dos haitianos estão desempregados), no entanto, os motiva à viagem irregular. Fazem uma rota complicada, via Panamá, Equador e Peru. Ficam a mercê dos chamados coiotes que os assediam e tomam tudo o que têm. A sensação de segurança só aparece quando chegam a fronteira brasileira, na cidade acriana de Assis Brasil. Esta sensação, sabem bem, é apenas momentânea. Novos desafios vêm pela frente, tão ou mais difíceis aos que, até aqui, enfrentaram.”

O documentário SP Creole acompanhou a vida dos haitianos no Acre, fez a viagem de quatro dias em ônibus fretado pelo Governo daquele estado até São Paulo e registrou a batalha de muitos deles para conseguir sobreviver na capital paulista.

*Um belíssimo trabalho de reportagem, de autoria dos estudantes/formandos Débora Komukai, José Magalhães, Karen Bogdzevicius, Kevin Damásio, Lucas Spósito, Pâmela Passarela e Thais Lopez. Orientação da profa. Heidy Vargas. O projeto contou com apoio do Canal Futura e da Globo Universidades.