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Um rito, uma celebração

“Parece dezembro.
De um ano dourado”.

Não sei se podemos saudar o dourado dos versos de Chico Buarque.

De qualquer forma, cá estamos.

01/12/2009.

O amigo Nasci dizia que dezembro não era um mês – era um rito.

— O pessoal se assanha todo. Fica ouriçado pelas festas de fim de ano – as compras, o Natal, o reveillon, o verão.

Em síntese, tudo vira uma grande festa. Uma celebração.

Para ele, só depois do Carnaval a vida retoma os caminhos da normalidade. Do comum de todos nós.

Não é exatamente este o meu caso – e, pelo que vejo ao meu redor, o de muitos, quase todosl

Ainda há tanto por fazer para fechar este 2009 que desconfio…

Desconfio que não haverá tempo para o curtir o tal “clima natalino”.

Enfim, é inevitável a sensação de reta de chegada.

Embaralham-se o que se fez e o que se está por fazer.

Bate o cansaço e – para este modesto escriba – a letargia.

Planos e expectativas ficam para depois.

Umas pelas outras, dou boas vindas a dezembro.

São dias em que, queiramos ou não, e seja qual for o grau de entusiasmo, projeta-se todo um espírito humanitário, de solidariedade, de estar juntos.

De compartilhar.

A partir, claro, do nascimento do Menino Deus e dos alinhavos para um Novo Ano, mais justo e fraterno.

Já escrevi isso tempos atrás.

Mas, é sempre bom lembrar…

FOTO: Jô Rabelo