Sign up with your email address to be the first to know about new products, VIP offers, blog features & more.

Um tantinho mais sobre Dubai

Posted on

Se tenho algo mais a falar sobre Dubai?

Sempre há, concordam?

Sempre há.

Ainda mais quando se trata de lugar tão distante, e algo diferentaço.

II.

A viagem é longa. Em torno de 14 horas e trinta de voo, direto e reto.

É preciso um tanto de resistência, e muita vontade e paciência. Por mais confortáveis que sejam as condições a bordo.

(Caberia aqui um jabá para a Emirates, mas não me pretendo “um influenciador” e, humildemente, pagarei em dez vezes o carreto, juro.)

O fuso horário – de sete horas à frente -, confesso, me deixou um tantinho fora de órbita.

Durante os oito dias que zanzei por ali, não consegui ajustar o meu relógio-biológico.

Por vezes, ficava madrugada adentro acordado e, assim que clareava o dia, batia um sono daqueles.

Quando comecei a pegar o jeito da coisa, estava na hora de voltar pra casa.

III.

A cidade se mostrou segura.

(Foi o que todos me disseram.)

Numa dessas noites mal dormidas, desci ao saguão do hotel cinco e pouco da manhã para saborear umas tâmaras deliciosas que ficavam numa caixa à disposição dos hóspedes e vi uma leva de pessoas – não sei se nativos, ou turistas – fazendo sua caminhada matinal e exercitando-se antes que o sol inclemente desse às caras no céu.

Troquei algumas palavras com um dos funcionários que se espantou com meu questionamento sobre segurança (ou seria com o meu chulo inglês macarrônico?).

– No problem. No problem… – disse ele.

Obra do sheik, deduzi.

IV.

Aliás, o que não faltam por ali são “obras do sheik”.

Figurinha fácil em outdoors espalhados pela cidade, o sheik Mohammed bin Rashid Al Maktoum aparece também em vídeos institucionais, divulgados amplamente pela TV local.

Dá pinta de ser a autoridade máxima dos Emirados Árabes. Só inspecionando obras e mais obras.

A ideia que se tem ao ver as largas avenidas, a ostentação dos prédios arrojados, o convívio relativamente harmônico entre o velho e o novo e a explosão do turismo é que o tal Mohammed é o mentor de toda a transformação.

Em muitos cartazes, o sheik aparece ao lado do filho-pimpão, o sheik Hamdan, conhecido nas altas rodas da Europa como “o homem dos sonhos”.

Eu, hein!

V.

Soube que o petróleo é responsável por apenas 3 por cento das receitas dos Emirados. Hoje, o turismo e a intensa movimentação comercial e financeira de empresas do mundo todo, ali sediadas, são responsáveis pelo boom de desenvolvimento local.

Não sei se é fidedigna minha fonte. No entanto, pelo que observei por lá, é bem possível que a informação seja real.

Os projetos para que Dubai se torne, de vez, uma modelar e retumbante cidade do futuro já estão em andamento – e são amplamente divulgados.

Aliás, os congestionamentos (causados por canteiros e mais canteiros de trabalho) provam a determinação da empreitada.

Se cuida, Tio Sam.

*Amanhã, eu volto pra encerrar a série sobre Dubai.

Ainda nenhum comentário.

O que você acha?

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *