Foto: bandeira brasileira na Praça São Pedro/Vatican Media
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Parei diante da TV assim que soube da ‘fumaça branca’ nas chaminés do Vaticano.
Diria que, no momento, estava algo ansioso e um tanto desolado.
Explico.
Não é todo dia que se conhece um novo papa.
Mais. Não sei por quais razões apostei que a disputa papal estava acirrada – e, quando muito, o conclave se estenderia por mais um ou dois dias.
Feeling de repórter, diria.
Repórter aposentado, diga-se.
Deu meio dia e tralalá de ontem e me pus a registrar, em nosso Blog, algumas reminiscências de garoto, com formação marista, diante da mais estranha das procissões que participei – a do Encontro de Cristo Ressuscitado e Nossa Senhora na madrugada do domingo de Páscoa.
(Clique AQUI para ler se tiver interesse. Não sei se ainda fazem essa celebração religiosa.)
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Pimba!
40 minutos depois da postagem, o anúncio foi feito – e cá estou diante da engenhoca multicor a remoer o dito desalento e as dúvidas. Muitas dúvidas: escrevo ou reescrevo, ponham uma atualização ao fim do texto ou deixo para amanhã. Quem foi o escolhido papa? Dever ser algum italiano. Há tanto tempo não escolhem um italiano…
Dúvidas, dúvidas e dúvidas.
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Eis que sai o anúncio oficial:
“Habemus Papam“, diz o mestre de cerimônia, o cardeal Dominique Mamberti na sacada do Vaticano diante de 100 mil pessoas presentes na Praça São Pedro e Via da Conciliação.
Não entendo direito o nome do escolhido no meio do rebuscado palavrório que mistura citações em latim ao que imagino ser o idioma italiano.
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Detalhe.
Além dos repórteres e comentaristas, dois padres auxiliam Tralli na transmissão ao vivo do fato histórico. Imagino que foram requisitados ao estúdio da Globo como fontes especializadas para aclarar dúvidas e os bastidores da escolha.
E é a um deles que Tralli recorre diante da surpresa do nome anunciado em latim.
“O senhor conhece esse nome?”
Ouve-se, então, a insólita resposta:
– Não faço a menor ideia.
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Se as fontes especializadas não sabiam, imaginem eu…
O que eu poderia escrever?
Fiquei algo conformado.
Melhor deixar pra amanhã (também conhecido como hoje).
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De qualquer forma, amigos e leitores, quero uma vez mais registrar minha admiração pelos 12 anos do papado de Francisco. Fomos, sim, abençoados por vivermos sob a égide de um extraordinário humanista que preconizou pilares essenciais à dignidade humana como a humildade, o apoio aos desvalidos, aos imigrantes, a sólida fraternidade entre os povos, a paz em todos os níveis e a esperança de que, apesar de todos os estropícios e calamidades climáticas, ainda é possível acreditar em dias melhores. Para todos.
Rezemos em louvor ao Papa Francisco e que o Senhor ilumine os passos e as ações de Leão 14.
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Vamos conhecer o Papa Leão 14.
Foto: celebração da primeira missa do Papa Leão 14/Vatican Media
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O que você acha?