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Diane Keaton, a luz e o sorriso

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Foto: Reprodução Instagram

Ela não era propriamente uma diva hollywoodiana (nos moldes como se entendem as divas hollywoodianas), mas esbanjava carisma, elegância e simpatia.

Também não se incluía entre as musas do cinema, embora vê-la em cena era puro encantamento.

Não sei se poderíamos chamá-la de ‘estrela’. Ela não se enquadrava no gênero, se bem que, indiscutível, tinha luz e magnetismos próprios, e únicos.

Diane Keaton se fez uma atriz originalíssima. Seus personagens, repletos de sua áurea, se faziam inevitavelmente marcantes.

Assim que soube da triste notícia de sua morte no sábado (na Califórnia, aos 79 anos), eu e tantos e tantas da minha geração se deram conta de que acabávamos de perder outra de nossas luminosas referências.

Não foi por menos que, nos diversos grupos de zap que me incluem e aturam, pipocou a homenagem que lhe fez a atriz Maryl Streep em 2004 após trabalharem juntas no filme “As Filhas de Marvin”.

Tomo a liberdade de transcrever dois ou três trechos da fala de Streep como singela homenagem:

“Diane Keaton, provavelmente a pessoa mais midiática da história da moda, também é uma mulher transparente. Não há ninguém mais exposto, mais indefeso e disposto a mostrar-se por dentro e por fora do que Diane.

Eu me apaixonei por ela praticamente na mesma época em que todo mundo se apaixonou por Annie Hall [“Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”] porque ela tinha o fluxo de consciência de um beija-flor.

Ela está aqui, e depois está ali, e depois está lá em cima e depois, onde está ela? Ela é tão difícil de capturar, sabe, ela está voando. Quando ela pousa, simplesmente faz o seu coração parar. Ela deu a todos nós tanta felicidade!

Te amo Diane, assim como todo mundo.”

*Um adendo

Diane Keaton ganhou o Oscar pela atuação em “Annie Hall” (“Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”) em 1978. Produção em que atuou ao lado do diretor e ator Woody Allen.

Neste final de semana, devastado pela morte de Diane Keaton, o cineasta escreveu um longo texto em homenagem a Keaton, com quem viveu um romance de cinco anos. Relatou que “só Deus e Freud talve entendam o que os separou”.

Declarou ainda:

“Diferente de qualquer pessoa que o planeta já conheceu, ou que ainda verá, seu rosto e seu riso iluminavam qualquer espaço em que ela entrasse”.

1 Response
  • Bruno Roberto Padovano
    13, outubro, 2025

    WooDiane, perfeitos juntos, eternidade a:fora ontem, hoje e amanhã. Belo e justo artigo, Rodolfo.

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