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O Etna em erupção e o susto nos turistas

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Foto: Centro Meteorelogico Siciliano

Em plena manhã de 2 de junho, feriado nacional, data em que celebra a Festa da República da Itália, a notícia que nos chega não é das mais auspiciosas:

“O Monte Etna, maior e mais ativo vulcão da Europa, entrou em erupção nesta segunda-feira (2) na ilha italiana da Sicília. A atividade começou por volta das 3h50 no horário local, após tremores detectados desde a meia-noite, e segue com intensidade crescente, conforme informou o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália (INGV)”.

Tranquilizo os amigos_leitores. Ao menos por enquanto, “tudo está normal e sob controle”, diz o prefeito de Catânia, Enrico Tarantino, ao jornal Corriere della Sera. “Trata-se de um fenômeno recorrente que ja era esperado”.

Os turistas tomaram um baita susto.

Há imagens que circulam nas redes sociais dos visitantes em desabalada carreira montanha abaixo enquanto uma grande coluna de fumaça espalha-se pelo azul do céu da cidade italiana.

Leio que “a nuvem de cinzas atingiu aproximadamente 6.400 metros de altitude”.

Faz alguns bons anos andei por Catânia (não é exatamente uma cidade bonita, mas eu adorei estar lá, Sentia-me nas ruas do amado Cambuci dos anos 50), um dos passeios propostos pelas agências de turismo era exatamente a tal visita ao cume do Etna.

Como de hábito, preferi andar pelas ruas da cidade, visitar a Villa Bellini, o Palazzo Biscari, o Monasterio dei Benedittini di San Nicolo entre outras atrações locais mais amenas, como os amigos podem ver.

Sou um turista aventureiro até a página 2.

Preferi não correr nenhum risco.

Desconfio que nossos santos não bateram. O meu e o do vulcão.

A bem da verdade, tentar eu tentei, mas nem sequer uma foto digna de registro eu consegui fazer do Etna enquanto estava em Catânia.

Culpei a câmera do meu celular mequetrefe que não ajudou. No mais, defendo-me dizendo que o tempo estava coberto e as melhores imagens surgiam quando estava na autoestrada que nos levaria a Palermo – ou seja, motivos não faltaram.

Somados ao meu exíguo talento para brincar de fotógrafo, a verdade é que não deu.

Non era paura, no.

Só em outra cidade, a apaixonante Taormina, a bons quilômetros de distância, pude ver o Etna em sua imponência e majestade.

À nossa maneira, ele lá e eu cá, posso dizer que fizemos as pazes.

Fiquei satisfeitos com os registros que fiz.

Confiram dois deles abaixo.

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