Foto: Eduardo Guimarães/Rádio Senado
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Diz o provérbio:
Antes tarde do que nunca.
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Pois então, meus caros e preclaros,
bons amigos me perdoam e alertam, no grupo de Whatsapp, que o cantor/compositor paulistano Walter Franco completaria 80 anos em janeiro deste 2025.
Faço hoje o registro in memoriam – pois, nada escrevi, um lapso imperdoável de minha parte.
Também na chamada Grande Mídia pouco se tratou sobre a data, “com números redondos, bem a gosto dos temas que tanto pautam nossos registros jornalísticos”.
Generosos que são, os amigos me encaminham também um vídeo, organizado pelo filho Diogo, em que familiares, amigos e diversos nomes da nossa cena artística e cultural reverenciam a memória do notável Walter Franco.
(Vejam abaixo.)
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Para a meninada e os outros desavisados como eu, acho oportuno ressaltar, ainda que tardiamente: Walter Franco foi um dos expoentes da chamada ‘Geração de Briga’ que enfrentou todas as barras do arbítrio e da ditadura dos anos 70 para dar vida e voz às nossas manifestações e sentimentos.
Era considerado um autor maldito – assim como Mautner, Macalé, Luiz Melodia e outros – por não pertencer a nenhuma corrente musical específica ou mesmo a este ou aquele agrupamento regional.
Para muitos, era um compositor de vanguarda pelas experiências sonoras que desenvolvia ou por versos tão inusitados quanto singelos:
“Viver é afinar o instrumento
De dentro pra fora
De fora pra dentro
A toda hora, a todo momento”.
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Walter Franco morreu em 2019, aos 74 anos.
À época, escrevi, aqui no Blog, uma crônica sobre o legado do cantor/compositor.
Se me derem a honra, cliquem AQUI para ler.
Me foi muito penoso fazê-la.
Tinha – e tenho – uma enorme admiração pelo artista e por sua obra.
Emocionem-se,pois, com o vídeo e a lembrança:
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O que você acha?