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Título: Dia das Mães e do pai
Autor: Rodolfo C. Martino - publicado em 08/05/2016
 

Perdoem-me.

Terei que adiar para amanhã a promessa que ontem lhes fiz de hoje escrever a sequência do post “O dito e a cuja”.

Ficará para outro dia. Segunda, quem sabe?

Espero que me entendam.

É que um Poder maior se alevanta, como diz aquele.

Não é exatamente um poder. E, sim, a data: 8 de maio. Dia das Mães e do meu saudoso pai, o Velho Aldo, que hoje completaria 99 anos, se vivo fosse.

Triste coincidência. Trata-se do primeiro ano que passo um Dia das Mães sem a Dona Yolanda que se foi em 5 de junho do ano passado.

(O passamento do pai se deu em 1º de setembro de 1999)

II.

O destino tem lá suas presepadas e, de uma forma bem especial, me compele, neste dia, nesta hora, prestar a eles mais esta humilde reverência.

Talvez até para que eu acomode melhor a sentida saudade que hoje – e dia sim e outro também – sinto das duas figuras.

Meus caros cinco ou seis fiéis leitores já os conhecem de outros tantos posts e bem sabem quanto me eles encantavam bem como as histórias que viveram e gostavam de contar.

Não está nada fácil tocar os passos e o caminho sem eles.

Mas...

Vida que segue.

III.

Ainda ontem um amigo chamou minha atenção para a coincidência que a data enseja.

Não havia me dado conta, tão abestalhado que sou.

Acho que o amigo percebeu meu espanto e tentou contornar a situação, com uma pergunta que me desnorteou ainda mais.

Como me sentia diante da falta de um e de outro?

Não soube lhe responder de pronto.

Ainda agora tenho cá minhas dúvidas se consigo verbalizar o tamanho do vazio.

IV.

O pai, penso que seja uma presença diária ainda a me conduzir. Ele sempre se pautou pelo silêncio e pelo sorriso discreto em apoio às decisões que eu viesse a tomar.

É uma ausência/presente, digamos assim.

A mãe, é uma presença ausente.

Será que me entendem?

Faz uma falta danada. Com suas cobranças, sua teimosia, suas orações para nos proteger, suas lembranças, seus carinhos e afeto.

Perdas irreparáveis, óbvio.

V.

Rezo por eles.

Sei que ainda me olham e me guardam.

A mim, e a todos que me cercam e amo.

 
 
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