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A esperançar o amanhã

Foto: painel em exposição no Memorial “Topografia do Terror”, em Berlim

Busco a História,…

No mais sombrio dos anos do passado, procuro entender o hoje e, a meu modo, esperançar o amanhã.

Contra o que revela a foto não há argumento.

Berlim, junho de 1936: o registro fotográfico de uma manifestação da ‘saudação nazista’, realizada em 16 de junho de 1936. Milhares e milhares de alemães estendem o braço em reverência aos símbolos nazistas. Autômatos, não sabem o que os espera. No meio da multidão, flagra-se o rapaz de braços cruzados em notória postura de protesto à toda aquela pantomima.

Um não ao nazismo.

Seu nome está na legenda da foto: August Landmesse.

“O homem era um distraído” – me diz o amigo brincalhão ao lhe mostrar a cópia que fiz da foto quando visitei, anos atrás, o Memorial “Topografia do Terror”, naquela cidade.

Talvez.

Não creio que fosse, porém.

É impressionante a coragem do moço.

Foi assim que entrou para a História.

Marcou posição.

Enfim…

Somos as nossas escolhas.

Volto para os dias atuais.

Quase 90 anos depois – e o mundo parece equilibrar-se no fio tênue ao defender a democracia e as instituições que lhe garantem a vigência e, assim, evitar a ameaça, cada vez mais presente, do conflito planetário.

Exagero?

Começa hoje o julgamento no STF dos golpistas do 8 de janeiro e seus destrambelhados idealizadores.

Sem Anistia!

Importante ter consciência do momento que vivemos.

Cliquem AQUI para ler a coluna de Jamil Chade, no UOL:

Com julgamento, mundo transforma Brasil em campo de testes da democracia.

Dou destaque para o trecho:

“É um julgamento com repercussões nacionais e internacionais”, avalia Fabio de Sá e Silva, professor da Universidade de Oklahoma. “No Brasil, ele rompe com um ciclo de impunidade de golpistas — uma dívida histórica que, se tivesse sido quitada na última transição democrática, talvez não estivéssemos a enfrentar agora. No cenário global, marca o fechamento de um ciclo em que a democracia brasileira, apesar de atacada como tantas outras, conseguiu resistir e se afirmar perante seus detratores como nenhuma outra”.

TRILHA SONORA

  • A partir da crônica “Um Não ao Nazismo”, publicada no Blog em 30.10.2018.

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