Foto: Jô Rablo/Arquivo
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1 – Simply The Best
Escolho a mais bela das canções que ouvi no mês de agosto.
Desta feita, troquei a versão que conhecia (e mais sacudida de Tina Turner) pelo envolver da voz acolhedora de Billianne.
Ok. Fugi um tanto do estilo mais presente no meu dia a dia de preferências musicais.
Mas, há que se convir.
Música é sentimento.
Nem sempre é possível explicá-lo.
Ocorre-me agora, e de improviso, que a canção sugere-me algo como a manifestação do grande Rubem Braga em uma de suas tocantes crônicas:
“Honremos o amor. Sejamos humildes perante o amor. Ele é o grande milagre verdadeiro da vida, o grande mistério e o grande consolo”.
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2 – A canção que mais ouvi em agosto:
“Perfume Siamês”, na interpretação de Emílio Santiago (1946/2013.
Faz parte de uma das tantas versões dos celebrados álbuns “Aquarela Brasileira” que o inesquecível cantor gravou, com grande sucesso, ao longo de sua jornada.
De autoria de Altair Veloso e Paulo César Feital, a letra é uma singela crônica musical e romântica. Trata do reencontro de um casal de apaixonados que, na verdade, ainda não se esqueceu.
Ambos se reveem na porta de um bar. Entram, sentam à mesa, bebericam e, de lembrança em lembrança, enquanto conversam, redescobrem o quanto ainda se amam.
É quase um episódio da deliciosa série “Modern Love”, da Amazon Prime.
Confiram!
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3 – Em tempo, e a propósito:
Explico.
Todo início do mês divido com os amigos as músicas que mais ouvi no período, segundo apura e me registra a plataforma Deezer.
Deixo que o algoritmo vasculhe por conta e risco minha playlist de 600 canções.
Por vezes, penso que a engenhoca sabe mais do que eu das minhas emoções e cantares.
Termino com Djavan, o intérprete mais ouvido, em participação no Songbook do gênial João Bosco.
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O que você acha?