Foto: Milícia da Imaculada/Arquivo
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Um registro de luto e tristeza.
Morreu na tarde de domingo o Frei Diogo Luís Fuitem, aos 83 anos.
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Um depoimento pessoal:
Temos em casa o hábito (que se consolidou durante as manhãs dos dias tristes da pandemia) em assistirmos, via YouTube, às missas do Santuário São Maximiliano Kolbe, da Milícia da Imaculada, no Riacho Grande, subdistrito de São Bernardo do Campo.
São diárias e começam por volta das 8h15.
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Nos últimos anos, Frei Diogo foi o responsável pelas missas nesse horário.
Vez ou outra, era substituído pelo Frei Sebastião, mas, via de regra, o amável Frei Diogo conduzia os trabalhos. Era o responsável pela mensagem de amor e paz que iluminaria os passos e a jornada daqueles que, como nós, aqui de casa, acompanhavam devotamente suas palavras. Sempre e sempre pautadas pela fé e por uma serena esperança nos homens e na Virgem Maria.
Eram bem singulares as celebrações de Frei Diogo. Ao final, ele fazia questão de fechar os trabalhos eclesiásticos com uma das singelas canções de autoria própria e que, de certa forma, nos faziam ainda mais próximos às graças divinas.
Fazem – e farão – enorme falta suas palavras e seu exemplo.
Que o Senhor e a Virgem Imaculada o acolham em sua glória eterna!
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Nota de condolências da Diocese de Santo Andr
“A Diocese de Santo André une-se em oração com os Frades Franciscanos Conventuais pelo falecimento de Padre Frei Diogo Luís Fuitem, ocorrido na tarde deste domingo, 3 de agosto de 2025, às 16h30, por complicações cardíacas e neurológicas.
Nascido em 19 de março de 1942, na cidade de Trento, na Itália, Frei Diogo ingressou na Ordem dos Frades Menores Conventuais ainda jovem, vindo para o Brasil, onde foi ordenado sacerdote no dia 3 de setembro de 1967, no Santuário Senhor do Bonfim, por Dom Jorge Marcos de Oliveira.
Com simplicidade e ardor missionário, exerceu seu ministério em diversas paróquias nos estados de São Paulo e Paraná. Em nossa Diocese, foi pároco na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, conhecida como Aparecidinha, no Santuário Senhor do Bonfim e na Paróquia Maria Imaculada, na época capela, além de ter colaborado com zelo no Riacho Grande.
Editor por mais de 17 anos da Revista O Mensageiro de Santo Antônio, Frei Diogo também se destacou como autor e compositor, deixando canções que marcaram gerações, como “Telefone de Deus” e “Fica comigo, Senhor”. Nos últimos anos, residia no Convento São José de Copertino, em São Bernardo do Campo, onde atuava como Assistente Espiritual da Ordem Franciscana Secular (OFS) e Cooperador da Milícia da Imaculada (MI).
Neste ano, em que completaria 58 anos de ordenação sacerdotal, sua páscoa acontece justamente no final de semana em que a Igreja no Brasil celebra a vocação dos ministros ordenados – vocação que ele viveu com fé, generosidade e profundo amor à Igreja.
Agradecidos por sua vida e missão, suplicamos:
Que o Senhor o receba na eternidade, e brilhe para ele a luz sem fim.“
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