Aconteceu na Redação daquele importante jornal de bairro num tempo em que todos, que a conheceram, sentem saudades. Menos um certo capitão…
O senhor de cabelos grisalhos assumira, dia antes,
Jornalista
Jornalista
Aconteceu na Redação daquele importante jornal de bairro num tempo em que todos, que a conheceram, sentem saudades. Menos um certo capitão…
O senhor de cabelos grisalhos assumira, dia antes,
Nas aulas de História do Jornalismo Brasileiro, não resisto a provocação perguntar aos estudantes: haveria espaço hoje para o jornal Notícias Populares, que era assumidamente sensacionalista e voltado para as classes C e D?
Não faz tanto tempo assim. Mas, querem saber? Estou abestalhado – mais do que o costumeiro, diga-se – de ver o jornalismo a ano-luz de distância do que apregoavam os velhos camaradas.
Passei a usar o ‘pin’ na lapela da minha jaqueta. Não que me considerasse um experiente homem de Imprensa, mas era uma espécie de reverencia àqueles que me precederam em tão nobre missão.
Não vou lembrar o ano. Mas, faz tempo. Não existia o São Google para consultas imediatas de terceiro grau. Aliás, nem computadores havia nas redações. Eram tempos da velha máquina de escrever.
Ser o que se é…
O passo faz o caminho.
Em nome da verdade, o mago escreveu:
Não é o que nos dá certeza.
Não é o que nos dá profundidade.
EM NOME DA PAZ
Ela:
— Você está feliz?
Ele:
— Estou sossegado, em paz.
Ela:
— Sossegado não é feliz.
Pela manhã valeu a visita de um amigo de longa data e poucos encontros. Foi apenas uma passada rápida pela Redação, tempo suficiente para o café sem açúcar e uma série de constatações igualmente amargas.
Uma história de 1968 que, sei, o Zuenir Ventura não contou. Vou-lhes contar.
A Tarsila era uma menina bonita. Tinha lá seus 16 ou 17 anos, cabelos compridos até a cintura e certo ar de garota descolada – embora naquele tempo,
Ô treco para mexer com o “emocional” da gente, esse tal de futebol!
Aliás, tenho me policiado para não escrever sobre o esporte aqui porque, se pego gosto, isto vira um blog esportivo.