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01/09/2008
 

Onde colocar a mão durante a palestra.
Isto pode comprometer toda a sua apresentação.

Li o recado na home do UOL hoje pela manhã. Não lembro o nome do autor que, ao que consta, deve entender e muito do riscado. Perdoem-me se não o cito aqui, mas a verdade é que quero lhes dizer da saudade que me bateu quando lembrei as aulas de Oratória, do curso ginasial (para os mais novos, equivalente a quinta, sexta, sétima e oitava séries) do Colégio Nossa Senhora da Glória, onde estudei lá nos antigamente.

Se bem me lembro, as aulas eram aos sábados pela manhã. E todos nós, os alunos, tínhamos que preparar uma apresentação e, se chamados pelo professor, ir à frente da sala, subir no tablado que dava para o quadro negro e exibir nossos dotes de orador.

O professor fazia uma chamada aleatória. Por isso, tínhamos que estar preparados com a poesia, a história, o discurso – como dizíamos à época – “na ponta da língua”. Quem fosse bem, tinha até dois pontos a mais na média da disciplina Língua Portuguesa. O que convenhamos era um grande negócio. Ou para entrar no “quadro de honra” do mês que se conseguia com nota superior a 7. Ou para salvar a média e chegar a 5.

Era uma chance e tanto...

II.

Eu particularmente tinha um repertório razoável, calcado em algumas histórias do livro Antologia da Língua Portuguesa.

Uma poesia de Casemiro de Abreu:

“Oh! Que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os tempos não trazem mais (...)”

Outra que falava de um cão chamado Plutão, não lembro autor:

“Negro, com os olhos em brasa
Bom, fiel e brincalhão
Era a alegria da casa
O corajoso Plutão (...)”


Mas, o meu grande sucesso era uma história intitulada “Os Últimos Dias de Pompéia”. Me desculpem a imodéstia. Fiz uma apresentação impecável. Narrei a desventura de outro cãozinho -- justo eu que mudo de calçada só de ver um animal desse por perto -- que preferiu morrer petrificado sob as lavas do Vesúvio a abandonar o menino, seu dono e senhor.

Como vêem, sempre fui um contador de história.

III.

Bem, deixemos de lado as minhas proezas. Porque o motivo dessas linhas é também – e, confesso, principalmente – a lembrança de um grande amigo daqueles idos tempos. Não houve como não lembrar o Adaílton, o mineiro Adaílton, quando hoje li a notícia.

Vou lhes contar.

Ele não era lá muito enfronhado na gramática, nem análise sintática. Estava com o ano comprometido. Precisava tirar 10 naquele mês para ir para exame. Fez aulas particulares. Passou dias e noites entre os livros. Mas, na prova, só conseguiu 8 – o que era uma média e tanto, mas pouco para as necessidades do amigo.

Não deu outra.

Adaílton decorou as 18 taludas estrofes do épico poema “Navio Negreiro” e, naquela manhã de sábado, apresentou-se como voluntário ao professor. Todos nós aplaudimos a coragem do bom mineiro – valente médio-volante da seleção do Glória. Aplaudimos porque recitar Castro Alves era um gesto de coragem e, depois, porque nos livraria de sermos interpelado pelo professor e poderíamos guardar nossa récita para a semana seguinte – o que por si só era um alívio.

IV.

Para resumir, o velho e bom Adaílton atropelou Castro Alves. Não esqueceu uma vírgula sequer. Foi naquela toada, sem muito ênfase, olhando para o teto a lembrar cada palavra que o poeta baiano escreveu...

Mesmo assim, não conseguiu os dois pontos.

Por quê?

Das 18 estrofes, divididas em quatro partes, passou, no mínimo, umas dez a coçar a virilha e os arredores....

 
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