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O BONDE DA HISTÓRIA
Decidiram viver uma bela história. Sequer definiram que história seria aquela que viveriam. Quando se deram conta já estavam em meio ao enredo. Que misturava amor e fantasia, sonhos e...
Bem, deixa pra lá.
Brincariam um tantinho do tal “tudo de bom” que se alardeia pela aí. Seria "show de bola". A bem da verdade – que dada ao naco de fantasia nem era tăo verdade assim –, queriam mesmo mesmo apenas viver uma bela história.
Eram diferentes, inadequados um ao outro. Aos olhos dos outros, e deles mesmos.
Por que năo?
Intuíam que este era o segredo da bela história que queriam viver.
Mistérios em luz e sombras.
Em silęncios e sons, como na cançăo que ouviram no rádio.
Estavam decididos.
Viveriam uma bela história.
Só lhes faltavam coragem e um naco de talento.
Estavam para dar o primeiro passo quando ela pensou duas vezes, ficou se achando.
Tempo suficiente para que ele criasse juízo, e năo se perdesse de vez.
E o tal bonde da história passou. Vazio e triste.
II.
TRĘS ANOS
Escrevo agora porque, cabecinha que sou, posso esquecer de registrar a data.
Na sexta, dia 25, o blog completa tręs anos.
E ainda há tanta coisa por dizer/escrever...
III.
QUE PASSE...
“Ah! Muito bem! Façam entrar o infinito!” (Louis Aragon)
* Foto: Itália/arquivo pessoal |