Aproveito o 28 de outubro - dia de Săo Judas Tadeu (salve!) – para nominar a ‘expertise’ de alguns santos que atuam em áreas, digamos, correlatas.
Săo Judas Tadeu, o homenageado de hoje, é o santo das “causas desesperadas”.
Santa Rita de Cássia tem para si “as causas impossíveis”.
Santo Expedito é o tal das “causas urgentes”.
Santa Edwiges batalha pelos “endividados”.
Invoco minhas aulas de catecismo na capelinha da Paróquia Nossa Senhora da Glória, no Cambuci, para tais e importantes esclarecimentos.
Se alguém tiver alguma informaçăo contrária, por favor, năo se acanhe em comentar.
Faço essas ponderaçőes em funçăo do momento que vivemos.
Semana que vem embicamos em novembro – e aí vem toda aquela correria de fim de ano.
Atribulaçőes mil: o que se fez, o que se deixou de fazer, as bolas divididas com o pessoal da repartiçăo, os trabalhos e as provas na faculdade, aquele relacionamento que já deu o que tinha que dar, o príncipe que virou sapo, a madona que virou matrona e mandona e só fala em casar, o time do coraçăo que ameaça cair para a segundona, o outro que sonha ser campeăo mundial, a tentaçăo de torrar o décimo-terceiro no shopping ou na compra de um baita carrăo com o IPI reduzido, a tal lista de projetos pessoais para 2013...
(Isso para năo falar das eleiçőes em Săo Paulo ou da ameaça do fim de mundo pelo calendário Maia em 12 de dezembro.)
Ou seja, há motivos suficientes para tirar o indivíduo dos eixos.
Como dizia o grande Osmar Santos, o locutor das Diretas, “esse mundo anda muito competitivo” – e uma ajudinha divina, convenhamos, nunca é demais.
Olha aí, rapaziada. Vamos encaminhar as questőes para o altar certo que é para năo embolar e comprometer o atendimento.
Vale lembrar que năo resolve só ficar esperando o que Jesus prometeu.
Seguinte: temos de fazer a nossa parte.
E agradecermos todos os dias, em oraçăo, o milagre da vida. De estarmos săos e salvos e fortes.
* Um adendo: se alguém aí estiver enroscado com mais do que uma das questőes acima relacionadas, recomendo rezar para todos os santos. E ter fé, muita fé, pois como ensinou o poeta Gil, “a fé năo costuma falhar”. |