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A lua e eu, a canção
23/03/2007
 

A canção A Lua e Eu é um clássico. Bastou ouví-la uma vez – quando foi lançada em 76 ou 78? – para não mais esquecê-la. A versão original, do autor Cassiano, é insubstituível, definitiva – e olha que um punhado de gente boa gravou a música. Nana Caymmi, Léo Jaime, Cláudio Zolli, entre outros. O próprio Cassiano fez, há quatro ou cinco anos, uma regravação que não supera, porém, a dos anos 70.

O refinado arranjo propõe um sedutor jogo melódico entre metais, violinos e a base sonora – guitarra, baixo e percussão – que se completa com a inconfundível interpretação do próprio Cassiano – no meu entender, é o ponto alto de uma carreira irregular, mas única dentro da MPB.

Lembram?

“Mais um ano se passou
E nem sequer ouvi falar seu nome, a lua e eu..."

Lindo, não é?

Não é à toa que Cassiano é referência obrigatória para uma série de músicos da nova geração. Respeitadíssimo e venerado por Zolli, Ed Motta, Melodia, Jairzinho, Simoninha, Max de Castro e toda essa gente que bebe dessa vertente soul tupiniquim.

De público, assumo: a canção está entre as minhas preferidas. Pelo tom nostálgico. Pela delicadeza das imagens poéticas. Que, aliás, se alternam com a contundência das verdades conclusivas.

No todo, letra e música deixam nítidos a solidão do protagonista e seu diálogo imaginário com a Lua. Ao que parece, a única a lhe dar ouvido. A única que o acompanha e se faz cúmplice.

“Caminhando pela estrada,
Eu olho em volta e só vejo pegadas.
Mas, não são as suas, eu sei, eu sei...”

Reparem no lirismo da frase “O vento faz eu lembrar você”. E logo a seguir a conclusão que não permite qualquer dúvida: “As folhas caem mortas como eu”.

II.

A seguir vem outro verso que chama atenção:

“Quando olho no espelho
estou ficando velho e acabado”.

À época em que a música foi lançada, eu estava na faixa dos vinte e tantos anos. Ao ouvir a aridez dessas palavras, imaginava-me no futuro, quando tivesse essa faixa etária. Como seria? O que levaria um homem tido, havido e já vivido a enfrentar-se com tanta crueza diante de si mesmo. Seria possível amar tanto assim? O que se sente diante do espectro do que se foi um dia? Essas inquietações me deixavam previamente triste com a possibilidade de alguém passar pela vida no rastro de um grande amor que se transformara num enorme –e inesquecível – equívoco.

"Procuro encontrar
Não sei onde está você
Você você...."

E termina:

"O vento faz eu lembrar você
As folhas caem mortas como eu...
A lua e eu “

III.

Ao escutar a canção hoje – e digo logo que adoro ouví-la, e não estou tão acabadinho assim, não – acontece justamente o contrário. Retomo o passado que, parece, não passou. Foi ontem - e lá se vão 30 anos. As inquietações permancecem. E também os sonhos pueris de um jovem cabeludo – um quase jornalista – que acreditava no poder transformador da arte.

Poesia e canção diriam por nós.

E assim faríamos -- eu e os da minha geração - um mundo melhor, onde todos viveriam e professariam a paz. Um mundo solidário. Amar deixaria de ser verbo intransitivo para ser conjungado reciprocamente. Todas as procuras levariam a todos os encontros.

O compartilhar seria a palavra-chave da nova era.

Assim, os desencontros só apareceriam como tema de uma velha canção do passado. Uma canção que ouviríamos em respeitoso silêncio, pois ninguém mais estaria habilitado a cantá-la. De tão feliz que seríamos...

IV.

Confira a letra na íntegra...

“Mais um ano se passou
E nem sequer ouvi falar seu nome, a lua e eu
Caminhando pela estrada
Eu olho em volta e só vejo pegadas
Mas não são as suas eu sei,
Eu sei, eu sei
O vento faz eu lembrar você
As folhas caem mortas como eu
Quando olho no espelho
Estou ficando velho e acabado
Procuro encontrar
Não sei onde está você
Você você....
O vento faz eu lembrar você
As folhas caem mortas como eu...
A lua e eu “

 
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