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Feliz Natal, amigos

Papa Francisco no Santuário de Nossa Senhora do Loreto em 2019/ Foto: Vatican Media

Ah, se eu pudesse

fazer flores e estrelas

o mundo seria mais belo

o homem seria respeitado pelo homem.”

Valho-me dos versos do alquimista Ben Jor para dar rumo à nossa conversa de hoje.

Minha pretensamente tradicional mensagem de Natal e Ano Bom.

Ok, a música não é propriamente natalina.

Fala da esperança de um mundo idílico onde “os campos estão floridos”, “já não existe mais maldade” e a ameaça de “cogumelos radiativos”.

Ben Jor escreveu a canção no início dos anos 70.

Havia, nele e em nós, um sonho e a pueril esperança de que o Amor sobrevivesse…

Amigos, não sei avaliar precisamente o que foi este ano de 2022 que ora se esvai.

Confesso-lhes que, de uns tempos para cá, tento escapar aos tais balanços de fim de ano.

Não sei se cabe falar agora das perdas que tivemos em várias áreas. No plano particular e também no coletivo.

Trata-se de uma revisão, creio, de fórum íntimo, pessoal e intransferível.

Cada qual que cuide dos seus ‘ais’ e ‘sais’.

É notório que, de modo geral, caíram falsos mitos e, mesmo às duras batalhas, desmoronam-se arcaicos preconceitos.

Visto que este é um caminho sem volta.

O passado passou.

Quem nele insiste em fazer morada, seguramente, perde inexoravelmente o Bonde da História.

Ou melhor, o tal Expresso 2222 que Gil cantou também naqueles idos de 70, um tempo de fértil semeadura.

Uma ressalva.

Naquela década havia sombras e amedrontamentos. Como agora os há.

Um tanto assustador que hoje eu trace essas valências.

Mas, outro tanto alentador é saber que os poetas/profetas intuíam o novo tempo.

De fraternidade, singelezas e respeito mútuo em que o Amor saberá florir.

Seria muito pedir ao amável leitor e à amada leitora que também não abra mão para si e para o próximo desta ternura – e assim a faça viver plenamente neste Natal e também no transcorrer do novo ano?

Cético no pensamento, mas propositivo na ação, ouvi certa feita do jornalista Mino Carta.

E assim tento seguir…

Conto-lhes uma historieta:

Dizem que a casa onde supostamente morou a Sagrada Família pode ser visitada na comuna de Loreto, província de Ancona, Itália.

Esse santuário é por si só envolto em mistério.

Momentos antes de Nazaré ser invadida e dizimada pelos mulçumanos, anjos do Senhor transportaram para a cidadezinha italiana a casa onde Jesus viveu sua infância ao lado dos pais Maria e José.

Não há comprovação científica do fenômeno.

Contudo, não faltam questões a serem esclarecidas.

A casa se mantém em pé por séculos e séculos – e não possui qualquer estrutura que a sustente.

As pedras e todo o material de que se compõem a construção não tem origem na Itália, somente na Palestina, nos arredores de Nazaré.

Em Nazaré somente os alicerces da casa exatamente nas dimensões do que se vê em Loreto.

 Trata-se de uma casa humilde, de pequenas proporções, com traços de arquitetura triviais compatíveis com as casas que o povo simples habitava na época de Jesus.

Difícil acreditar?

Contam que, certa vez, numa tarde ensolarada que se perdeu no tempo, um garoto e sua mãe foram visitar o Santuário de Nossa Senhora do Loreto.

Enquanto a mulher rezava, o menino corria pela casa a murmurar sons inteligíveis. Com as pontas dos dedos de uma das mãos, ele tocava as paredes,

As pessoas pararam para olhar o encantamento do garoto.

Quando a mãe percebeu, tratou de repreendê-lo.

– Meu filho, o que está fazendo?

A resposta:

– Ah, mãe, estou brincando como o Menino Jesus brincava quando tinha a minha idade.

FELIZ NATAL, AMIGOS.

Felicidades plenas para 2023.

Que o Menino Deus se faça Luz e Inspiração em nossa jornada.

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