Caetano saiu o palco sobre as vaias…
Foi no longínquo ano de 1979, durante a finalíssima do Festival de Música Popular, organizado na extinta TV Tupi. O baiano defendeu uma composição surreal do surreal Benjor.
Jornalista
Jornalista
Caetano saiu o palco sobre as vaias…
Foi no longínquo ano de 1979, durante a finalíssima do Festival de Música Popular, organizado na extinta TV Tupi. O baiano defendeu uma composição surreal do surreal Benjor.
Janeiro, 9.
Ano: 2003
Londres.
Escrevo do Euroestar.
Um tanto contrariado, é bem verdade.
Deixamos Londres a caminho de Amsterdã, depois de uma estadia de quatro dias em território inglês.
Nevou.
E Paris se fez mais romântica, a enfeitar-se de branco, telhados e ruas, logo na primeira manhã daquele ano.
Estávamos a escolher os próximos roteiros de viagem na Gare de Saint Lazare e vimos quando o senhor chegou a cantar,
Nunca diga nunca.
Não é assim que dizem por aí. Então, vou dizer por aqui. Não sei se um dia eu volto. Mas o reveillon na Champs Élysées não é lá aquelas coisas.
Paris, 2003. 2 de janeiro.
Fiquei devendo ao leitor (se é que haverá algum?) um diário de viagem. Fiz pior. Prometi falar das belezas e magias de Mont Saint Michel e desapareci deste bloco de anotações por três dias.
França, 2003.
30 de dezembro.
Madrugada em Alenson,
minúscula cidade na
região da Normandia.
Como vim parar aqui?
Acordo com o calor do quarto aquecido.
Relaxar e gozar.
Com todo respeito.
Meus queridíssimos leitores, vou seguir
o conselho de Dona Marta. Convenhamos.
Esta sexta rebrilhante não foi feita para
ficarmos grudados à tela do computador.
Li não sei quando,
não sei onde, escrito
não sei por quem…
Vou postar mesmo assim.
Estou sem assunto. Meu bornal de
sonhos hoje está vazio,