Não é sempre, garanto.
Mas, há ocasiões – não sei precisar
quais, nem porquê – que basta
olhar no espelho para ver
o homem velho. As feições do meu pai.
Jornalista
Jornalista
Não é sempre, garanto.
Mas, há ocasiões – não sei precisar
quais, nem porquê – que basta
olhar no espelho para ver
o homem velho. As feições do meu pai.
Respondo hoje à Natália Duran,
uma das mais freqüentes presenças
entre os comentários do nosso blog.
Ontem, ainda quando a Lua estampava
no céu seu rosto único,
Eu recomendo…
… o livro ‘Quase Memória’,
de Carlos Heitor Cony.
Foi com este título que o jornalista e escritor
carioca retomou sua instigante trajetória
na literatura brasileira em 1995.
Ele:
– Você é tudo o que sempre quis. Para sempre…
Ela:
– O quê? Quando?
Ele:
– Sempre, ouviu? Para sempre.
Ela:
– Ah,
— Então, naquele tempo, a União Soviética…
— Conclua, meu queridíssimo Duque, conclua…
— Mas, estou respondendo, a pergunta da estudante, Mino…
— Sim, mas faz meia-hora…E ela só lhe pediu uma orientação de como enfrentar o mercado de trabalho e olha onde você já está,
Ops…
Sabia que, mais cedo ou mais tarde,
meu dia de Macaco Simão chegaria…
Pois é, rapaziada, ‘hoje só amanhã’…
Não me perguntem porquê e onde,
Quando chegamos, elas já estavam ali.
Em silêncio a remoer o anti-pasto e a memória.
Não nos chamaram à atenção a princípio.
Eram apenas duas senhoras, para lá dos setenta,
Oi, Laura…
É um prazer ler você aqui,
neste voluntarioso site/blog.
Fico muito honrado mesmo.
Não a conheço. Mas, sei que você descende de uma fina estirpe de jornalistas que fez parte da construção da imprensa comunitária da Grande São Paulo.