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Morre Nélida Piñon

Foto: Academia Brasileira de Letras/Divulgação

Meu coração recrimina quando ajo como se o Rio de Janeiro não merecesse ser a cada golpe inaugurado pelos meus olhos. Não fosse em si uma dádiva que me chegou junto com a vida que arfa teimosa. Uma paisagem cuja beleza é centro da fantasia brasileira, nela estão encravados os mitos nacionais”.

Mais um triste registro.

Outra perda irreparável para nossa cultura.

A escritora Nélida Piñon morreu hoje, aos 85 anos, em um hospital em Lisboa, Portugal.

A causa da morte ainda não foi confirmada.

Nélida foi uma das maiores representantes da literatura brasileira.

Era a quinta ocupante da Cadeira 30, tendo sido eleita em 27 de julho de 1989, na sucessão de Aurélio Buarque de Holanda.

Em 1996/1997, tornou-se a primeira mulher, em 100 anos, a presidir a Academia Brasileira de Letras, no ano do seu I Centenário.

Nélida Piñon estreou na literatura com o romance Guia-mapa de Gabriel Arcanjo, publicado em 1961, que tem como temas o pecado, o perdão e a relação dos mortais com Deus.

Sua obra já foi traduzida em inúmeros países, com vários prêmios ao longo de mais de 35 anos de atividade literária.

Sua obra mais recenrte, Um Dia Chegarei a Sagres, foi lançada no final de 2020 e ganhou diversos premios.

Descanse em paz.

Grato pelo legado, pela inspiração e pelo desbravar de caminhos em nossas Letras.

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