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O peregrino de Fátima

Fátima não é propriamente uma cidade bonita.

Quando se anda pelos quadrantes de Portugal, outras tantas belezas nos movem a pequenas cidades encantadoras. Citaria de imediato Évora, Tomar, Figueira da Foz, Coimbra e os arredores litorâneos de Lisboa.

Não vou sequer citar a Capital e o Porto que são maravilhas à parte – e obrigatórias a todo viajante.

Ora, pois, pois…

Hoje, 13 de maio, é dia de Nossa Senhora de Fátima.

Fico cá a pensar.

Estou para conhecer brasileiro que, em visita à Terrinha, não passe pelo Santuário construído no lugar da aparição da Virgem aos pastores, Lúcia, Jacinta e Francisco.

Estou para conhecer que, em ali estando, não se emocione diante de tantas e tamanhas manifestações de fé e religiosidade.

Desde ontem o Papa Bento XVI está em Fátima para dar um testemunho que pode mudar os rumos da Igreja e, por consequência, da Humanidade:

— Venho como peregrino de Fátima.

Ao ajoelhar-se diante da imagem santificada, Bento XVI repetiu o gesto de humildade e precisão que milhares de fiéis fazem diariamente desde que se deu o milagre, em 1917.

Suas palavras soaram como um alerta:

— A Igreja precisa reaprender virtudes como penitência e oração, aqui, pedidas aos pastorinhos.

Bento XVI foi mais enfático quando esteve na Capelinha onde se deram as aparições. Disse aos religiosos ali presentes que eles devem estar imbuídos de uma missão mais do que urgente:

— A chama da fé corre o risco de se apagar, a prioridade que está acima de todas é tornar Deus presente neste mundo.

Que a Santíssima de Fátima olhe por nós…