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Na fé, no otimismo…

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Foto: Jô Rabelo

Sejamos otimista.

Hoje – e, na medida do possível, sempre!

Por que lhes digo isso?

Penso que ser otimista – realisticamente otimista, sabendo das dificuldades que há pelo caminho e tratando de enfrentá-las com vigor -, penso que ser otimista, então, é respeitar o dom da vida com a qual fomos agraciado e que, assim, tentamos fazer por merecer.

Que conversinha, hein! – alguém dirá, e com alguma razão.

Os tempos andam lá cavernosos, sei bem.

Talvez eu esteja redondamente enganado.

É provável. Muito provável.

Talvez não fosse este o momento.

(E, lamentavelmente, para muitos não o é.)

Mesmo assim, permitam-me,  insistir em lhes indicar o caminho da fé, da verdade, do amor – e, por que não? – do otimismo.

Reforço minha humilde tese não só com minhas próprias palavras que são ralas e réles.

Valho-me, amigos e leitores, do nobre pensar da escritora Virginia Woolf (1882/1941) no ensaio Como Impressionar Um Contemporâneo.

São delas que me veio a inspiração (ou a falta de…) para o post.

Leiam:

Nosso otimismo é, pois, em grande parte, institivo.

Provém do dia bonito ( e hoje está um belo dia de sol) e da conversa e do vinho; provém do fato de a vida, ao levantar dia a dia esses tesouros, sugerir dia a dia mais do que pode a loquacidade expressar, que, por mais que admiremos os mortos, preferimos a vida como ela é.

Há no presente alguma coisa que não queremos trocar, ainda que viver em qualquer das eras passadas se oferecesse à nossa escolha. E a literatura, com todas suas imperfeições, tem esse poder de retenção sobre nós e exerce o mesmo fascínio.

Se vale para a literatura, convenhamos, vale para a vida.

Concordam?

De qualquer forma, sigamos em casa…

No otimismo, e na fé.

E viva São João!

Viva o  milho verde!

Viva o refazer!

Que sejamos, pois, arautos das boas novas que tanto almejamos e dos novos tempos…

 

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