01. O Brasil do fernandismo está à deriva. Não convence a mais ninguém. Nem ao público interno (a quem deve respeito e satisfação, pois o elegeu por duas vezes), nem ao externo (a quem deve uma grana considerável e subserviência).
Não depende de nós, infelizmente.
"Existe sempre um bom motivo para você ser o culpado."
01. Na manhã de quarta-feira, a propósito de um assunto nada jornalístico, digamos assim, a repórter Marta Teixeira sacramentou esta frase lapidar que bem demonstra o aspecto Lei de Murphy que ora vivemos,
O homem que só dizia tá
"Tudo certo como dois e dois são cinco" (Caetano Velloso)
— Tá tudo certo, com você? Tá. Tudo certo. Como foi lá na cabine indevassável? Votou no homem? Tá.
Alegorias cotidianas
A moça bonita, que já foi Hilda Furacão numa minisérie, me diz como estão acessíveis as tarifas telefônicas. Ela está mais bonita nesse anúncio de TV, e também mais persuasiva: "Está esperando o quê?
Direto do sambódromo
Alô, rapaziada do Pólo Cultural Turístico "Grande Otelo"… Vamosimbora gente!!! O Grêmio Recreativo, Esportivo e Cultural, Escola de Samba Unidos da Desesperança pede licença e pede passagem para mostrar o seu mais novo e antigo enredo "De como o País do Futuro caiu do Real,
E agora…
"Ano passado morri, mas este ano eu não morro" (Belchior)
01. Certa ocasião, ouvi de um amigo que outro amigo comum havia feito o seguinte comentário sobre os meus textos: "Dá para saber exatamente a idade dele pelos autores e citações que faz na coluna,
A distância entre o que se diz e o que (não) se faz…
01. A declaração não poderia ser melhor (uma pérola!) para representar o rumo de nossa política econômica. Transcrevo a seguir exatamente como a li nos jornais dessa semana, desde já citando o proeminente autor,
Natal, o menino e o sonho
Não sei se com você ocorre o mesmo. A cada ano que se encerra, tenho a desconfortável sensação de que mais depressa o tempo passou. Voou e voa num bater de asas imperceptível rumo a sabe-se lá o quê,
Os tutores da República
01. Fica difícil para nós, o zé-povinho, entender as notícias que chegam de Brasília. Estas, aliás, sempre nos surpreendem — e negativamente. A que escancarou a semana e todas as regras do bom senso foi o anúncio do novo teto salarial do funcionalismo federal,
O País do contra-senso
Apesar de todos os pesares (e alguns reveladores grampos telefônicos) parece que o Brasil de FHC entrou firmemente na era das privatizações. Tanto que o presidente do Partido da Frente Liberal,