Sign up with your email address to be the first to know about new products, VIP offers, blog features & more.

Dia de São José

Posted on

Foto: Reprodução

Sou devoto de São José.

A propósito, sou devoto de muitos santos.

Tenho formação marista – e ao longo do tempo fui lendo sobre a vida desse e daquele, fui ouvindo histórias, vendo a crença de amigos e familiares. Especialmente a da minha saudosa mãe, a Dona Yolanda.

Essa coisa de fé e devotamento não se explica.

Ou se tem ou…

Já era, digamos, próximo a José quando uma crônica do notável Carlos Heitor Cony (1926/2018) me chamou atenção para a grandeza d’o Carpinteiro, patrono da Igreja, padroeiro dos trabalhadores.

Disse à época o jornalista: não há qualquer referência a uma só palavra de José nos denominados textos santos. Mesmo assim, explicou, sua presença é magnânima em diversos momentos da trajetória de Cristo – e enumerou alguns deles.

Não lembro todos agora.

Mas, posso citar três ou quatro, assim, de memória: a aceitação da maternidade de Maria, a inefável compreensão que legou a Sagrada Família à Humanidade, a corajosa fuga para o Egito e o amparo aos primeiros – e decisivos – passos do Menino Deus.

Cony foi noviço na adolescência e parte da juventude. Teve ampla formação teológica. Mesmo depois se dizendo agnóstico ao longo da vida adulta, sempre mostrou admiração inabalável a São José, o Justo.

Casei na igreja São José do Ipiranga. Foi lá também que meu filho (que amanhã faz aniversário) foi batizado e, por três ou quatro anos, respondi pela edição e publicação do jornal da paróquia, O Carpiteiro, que tinha como idealizador e principal responsável padre Antônio Brito, um amigo e mestre.

O jornal chegou a ter uma edição comemorativa com tiragem de 100 mil exemplares.

Enfim…

Conto-lhes uma lembrança boa de lembrar:

O café de todas as manhãs no apartamento em que morava minha mãe.

Era pertinho da minha casa – e inevitavelmente eu passava por lá antes de enfrentar a árdua jornada de trabalho.

Papeávamos por alguns minutos.

Na verdade, eu mais ouvia que falava – e como falava a Dona Yolanda! Que se despedia com a habitual cantilena:

— Deus lhe abençoe, filho.

Em seguida – e carinhosamente – acrescentava a referência ao santo-operário:

— Reze um ‘Pai Nosso’ para São José. Era um homem justo, e caridoso. Não vai lhe faltar.

Volto na terça. Dispensei o pessoal do Blog na segunda. Feriado. Aniversário do Filhão.

Que São José nos guie e guarde hoje. E sempre!

Ainda nenhum comentário.

O que você acha?

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *