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Há um pânico no ar. 100 anos depois…

Foto: Reprodução/Cena do filme O Gabinete do Dr. Cagliari

Um tempo claro-escuro, dias e noites sem luz.

Há um pânico no ar.

Todos com a mesma máscara.

Olhos tensos.

A realidade é um pesadelo.

De quem é a culpa?

Quem trouxe a morte?

Quem é o vilão dessa história que ninguém sabe como vai terminar?

Um cenário de ruas tortas, onde todos caminham cambaleantes, ameaçados.

É assim que  O Gabinete do Dr. Caligario, dirigido por Robert Wiene (1873-1938), apontado como um dos primeiros filmes do cinema expressionista alemão, é lançado em preto e branco na efervescência artística de 1920 – mas em pleno clima de insegurança política, econômica e social, quando a sociedade alemã estava arrasada e humilhada pelo desfecho da Primeira Guerra Mundial. Período conhecido como República de Weimar, que vigorou de 1919 até 1933, com o início do regime nazista.”

*Para ler a íntegra da belíssima reportagem dos amigos Leila Kiyomura e Atílio Avancini para o Jornal da  USP, clique  AQUI.

Um brevíssimo comentário, permitam-me: por mais que tenha andado e, ao que consta, evoluído, a Humanidade parece não ter saído do fastidioso lugar.  Sempre às voltas com nefastos enfrentamentos que ela mesma cria para si e daí advém aflições, egoísmos, medos, sombras…

Reveja o filme se puder (cópia integral disponível no You Tube, clique AQUI) – e conclua, desolado como eu:

Nunca aprenderemos…

2 Responses
  • Leila Yaeko Kiyomura Moreno
    13, julho, 2020

    Obrigada Rodolfo, você é o mestre que me ensinou a ser repórter… Tantas décadas se passaram e não sei se fui uma boa aprendiz, mas lembro de todas as lições. Lições que valem pela vida inteira.

    Leila

  • Atilio Avancini
    13, julho, 2020

    Caro Rodolfo, uma honra compartilhar nossa matéria jornalística em teu nobre espaço. Os leitores que puderem assistir ao filme de Robert Wiene vão poder traçar paralelos com o momento contemporâneo e constatar, como vc diz, que pouco aprendemos.

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