– O nome é Barack Hussein Obama.
Confesso. Não me causou boa impressão a primeira vez que ouvi falar o nome do atual candidato dos democratas à presidência dos Estados Unidos.
Jornalista
Jornalista
– O nome é Barack Hussein Obama.
Confesso. Não me causou boa impressão a primeira vez que ouvi falar o nome do atual candidato dos democratas à presidência dos Estados Unidos.
O pai era uma figuraça.
Até o fim da vida – morreu em 99, aos 82 anos – teve lá suas manias; por vezes, indecifráveis aos meus olhos de filho.
Vivemos a Era do You Tube – ou sei lá que nome podemos dar ao descontrole mundial, pré-monitorado e caótico…
Que os anjos nos protejam porque nem sempre foi assim…
Numa tarde fria de julho de 1981, encontrei Gonzaguinha no saguão de um hotel paulistano, em plena avenida São João. A entrevista se prolongou por hora e meia de conversa –
Ei, moça…
Os versos das canções que não escrevi,
mas gostaria de ter escrito, estão aqui
e dão o recado pra ver se você se toca.
AS COISAS ESTÃO NO MUNDO
SÓ QUE EU PRECISO APRENDER.
Que ambos me desculpem a indiscrição!
Mas, estava na praça de alimentação de um shopping, na mesa ao lado da que eles dividiam, entre sorrisos e afagos e uma conversa que fui ‘obrigado’ a ouvir e me soou atravessada por um-não-sei-quê de veneno.
Uma vez, no portão do prédio onde moro, a moradora recém-chegada me abordou simpática:
— Você é o marceneiro?
(…)
Em outra ocasião, há alguns anos,
Meu avô – o pai da minha mãe – era chapeleiro num tempo em que os homens tinham mais cabelo – a poluição era menor – e usavam chapéu…
Meu outro avô – o pai do meu pai – era alfaiate nesse mesmo tempo em que os homens usavam chapéu e vestiam-se com ternos feitos sob medida.