Que roubada, companheiros!
Como pude lembrar dessa história cabeluda?
Passei quinze anos tentando apagá-la da minha memória – quase consegui. Mas, agora estou prestes a registrá-la aqui e em outras memórias,
Jornalista
Jornalista
Que roubada, companheiros!
Como pude lembrar dessa história cabeluda?
Passei quinze anos tentando apagá-la da minha memória – quase consegui. Mas, agora estou prestes a registrá-la aqui e em outras memórias,
Alguém sentiu falta das minhas
mal traçadas nesses dias de estio.
Não se iludam.
Não foi a Júlia Roberts, que
encontrei em Capri em janeiro.
Vamos combinar.
1, 2, 3, 4, 5…
Cinco dias de estio para este combalido escriba.
Tempo suficiente — espero! — para tomar fôlego e mergulhar nos três meses finais do ano.
Menino ainda, olhava desconfiado para os Irmãos Maristas sempre que, nas aulas religião, carregavam as tintas na descrição de um ou outro milagre. Acreditar, acreditar não acreditava, não. Mas, fazia de conta que sim.
Havia uma pedra no meio do caminho.
Uma só, não.
Muitas.
Aliás, o caminho surpreenderia o mais inspirado dos poetas.
II.
O caminho é todo calçado por pedras irregulares.
— Vamos ao que se pode…
A expressão do cantor e compositor Chico Buarque de Holanda ecoou pelo Palácio das Convenções do Anhembi, durante uma iniciativa da então gravadora Phonogran de reeditar os gloriosos tempos dos festivais.
— Alô…
— Rodolfão?
— Fala Renatinho…
— Então, a vó Doroti deixou eu ligar pra você.
— Bom quando um sobrinho
de seis anos lembra da gente.
Então, os amigos deixaram para trás
a pacata aldeia, onde sempre viveram.
À luz daquela manhã, andavam,
sem rumo, pelos nortes da Toscana.
Há dias faziam o périplo da Palavra,